domingo, 31 de julho de 2011

 
Condições para uma inovação de sucesso

Peter F. Drucker na sua obra The Essential Drucker, defende que existem pelo menos três condições que têm que ser cumpridas para que uma inovação tenha sucesso.

As três são óbvias, mas freqüentemente negligenciadas.

1. Inovação é trabalho.

Exige conhecimento. Muitas vezes exige um grande engenho. E há claramente inovadores de maior talento do que o resto de nós. Além disso, os inovadores raramente trabalham em mais do que uma área. Apesar de toda a sua enorme capacidade inovadora, Edison apenas trabalhava na área da eletricidade. Na inovação, assim como em qualquer outra iniciativa, há talento, há engenho e há predisposição. Mas, no final, a inovação transforma-se num trabalho difícil, centralizado e intencional que faz grandes exigências de diligência, persistência e de empenho. Se isto não existir, não haverá talento, engenho ou conhecimento que ajudem.

2. Para ter sucesso, os inovadores têm que se basear nos seus pontos fortes.

Os inovadores de sucesso analisam um conjunto vasto de oportunidades. Mas depois perguntam: “Qual destas oportunidades é adequada para mim, para esta empresa, utiliza aquilo em que nós (ou eu) somos competentes e mostramos ter capacidades em termos de desempenho?” Obviamente, quanto a isto, a inovação não é diferente de qualquer outra iniciativa. Mas pode ser mais importante na inovação basearmo-nos nos nossos pontes fortes devido aos riscos da inovação a ao aumento do conhecimento e da capacidade de desempenho que daí resulta.

E na inovação, como em qualquer outro empreendimento, também tem que haver uma adequação temperamental. As empresas não têm um bom desempenho numa coisa que não respeitam. Os inovadores, da mesma forma, têm que estar temperamentalmente em sintonia com a oportunidade inovadora. Tem de ser importante para eles e tem de fazer sentido.

De outra forma, não estarão disponíveis a investir trabalho persistente, árduo e frustrante que a inovação de sucesso exige sempre.

3. A inovação é um efeito da economia e da sociedade.

Uma mudança no comportamento dos clientes, dos professores, dos agricultores, dos cirurgiões, das pessoas em geral, normalmente está associado a uma mudança no processo, i.e., à forma como se trabalha e produz alguma coisa.

A inovação, por conseguinte, tem de estar sempre próxima do mercado, tem de se centrar no mercado, sem dúvida tem de ser impulsionada pelo mercado.

Ao nível da inovação do processo, exemplos de novos métodos de produção são a implementação de novo equipamento de automação numa linha de produção ou a implementação de um design assistido por computador para desenvolvimento de produtos. A introdução de mecanismos de monitorização GPS para serviços de transporte e a implementação de um novo sistema de reserva numa agência de viagens são também exemplo de inovação ao nível do processo.

Um exemplo de inovação organizacional na estruturação de atividades comerciais é a introdução, pela primeira vez, dos sistemas de produção build-to-order (integrando vendas e produção) ou a integração de engenharia e desenvolvimento com produção.

Por último, exemplos de inovações de marketing são a introdução, pela primeira vez, de um sistema de franchising ou venda direta ou a retalho e de licenciamento de produto Sistemas de dinamização, controle, validação e gestão da inovação Innovation Scoring

O Sistema de “Innovation Scoring” é um instrumento de auto-diagnóstico de capacidade e desempenho das organizações no domínio da inovação, cujos resultados deverão motivar a reflexão estratégica das organizações quanto aos seus processos de inovação, permitindo conhecer de forma mais aprofundada as diferentes dimensões que sustentam tais processos, identificar áreas de potencial melhoria e definir estratégias de competitividade baseadas no conhecimento e na inovação.

Sistema de Gestão das Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI)

A implementação de um Sistema de Gestão das Atividades de IDI torna mais eficiente e eficaz a estrutura organizativa, a planificação das atividades, a definição e atribuição de responsabilidades, a documentação, as práticas, os procedimentos e os processos necessários para o desenvolvimento, implementação, revisão e atualização da política de IDI das organizações.

Certificação dos Sistemas de Gestão das Atividades de IDI

A Certificação dos Sistemas de Gestão das Atividades de IDI consiste na verificação de que o Sistema de Gestão das Atividades de IDI implementado por uma determinada organização satisfaz os requisitos do quadro normativo entretanto criado em Portugal para a IDI: NP 4456:2007, NP 4457:2007, NP 4458:2007 e NP 4461:2007.

O Barômetro de IDI pretende ser uma plataforma de análise, medição, acompanhamento e caracterização da inovação desenvolvida em Portugal, tendo por base indicadores estatísticos e métricas de percepção baseadas em respostas a questionários. O Barômetro será, assim, um instrumento de vigilância das experiências nacionais de IDI, podendo ser utilizado como instrumento de estudo e de análises de benchmarking.

INOVAÇÕES

Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma idéia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de idéias e invenções assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção que chega no mercado.

De acordo com Freeman, Inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.
Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade. A inovação quando cria aumentos de competitividade pode ser considerada um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade.

A inovação tanto pode ocorrer por meio de uma ação perfeitamente planejada quanto por simples acaso. No entanto, empiricamente verifica-se que poucas inovações brotam do acaso. A maior parte das inovações, em especial as mais bem-sucedidas, resultam de uma busca consciente e intencional de oportunidades para inovar, dentro e fora da empresa.

Tipicamente, as inovações podem acontecer pela ocorrência, conjunta ou isolada, de sete principais situações: a) Em conseqüência de fatos inesperados; b) Por incongruências; c) Por necessidade; d) Por mudanças na indústria ou no mercado; e) Mudanças demográficas; f) Mudanças de percepção; g) Novos conhecimentos.

A inovação é fundamental, pois através dela as organizações tornam-se capazes de gerar riqueza contínua e, assim manterem-se ou tornarem-se competitivas nos seus mercados. Contudo, na maioria dos casos, as empresas usam os concorrentes como base de referência para as suas próprias iniciativas de inovação. Com isso, as estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas dentro de um mesmo mercado e apenas a empresa que se afasta do grupo competitivo de empresas, consegue cumprir seu papel de aumento de competitividade e conseqüente geração de riqueza.

Para que se crie um ambiente corporativo propício à geração de inovação, é necessário que os líderes das organizações promovam a inovação, sendo que a melhor forma de o fazer é trabalhar para que os conceitos e estratégias de inovação sejam assimilados por todos os colaboradores, clientes e fornecedores. Isso, provavelmente, provocará a "contaminação" da cultura organizacional pelo "vírus" da inovação.

A inovação numa empresa ou organização, passível de gerar ou aumentar a competitividade da mesma pode verificar-se a vários níveis, nomeadamente: • Produtos e serviços : Desenvolvimento e comercialização de produtos ou serviços novos; • Processos: Desenvolvimento de novos meios de fabricação ou de novas formas de prestação de serviços; • Negócios: Desenvolvimento de novos negócios que forneçam vantagem competitiva e sustentável; • Gestão: Desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança.

Como se observa a inovação não ocorre apenas nos processos finais de fabricação. Esta pode ocorrer em todo e qualquer ponto da organização. Não é apenas fazer coisas diferentes, mas, também, fazer as mesmas coisas de formas diferentes, criando, como refere Drucker (2002, p. 211), novos potenciais de satisfação. Mas que tipo tipos de inovação existem? Segundo Simantob (2003, p. 20), as inovações podem ser classificadas em dois grandes grupos:

a) Inovação Radical ou de Ruptura

Este tipo de Inovação caracteriza-se pela incessante busca, por parte da organização que a leva a cabo, de ruptura e quebra de paradigmas. Típicamente, os os princípios que regem as tecnologias de rupturas são os seguintes: • As empresas dependem de clientes e investidores para obter recursos; • Pequenos mercados não resolvem as necessidades de crescimento de grandes empresas; • Mercados que não existem não podem ser analisados; • Fornecimento de tecnologia pode não se igualar à procura do mercado.

Como tal, tipicamente, as empresas/organizações com maior potencial de levar a cabo inovação de ruptura conducente ao aumento de competitividade são aquelas cujos clientes necessitam das tecnologias de ruptura para fazer fluir os recursos, empresas/organizações pequenas o bastante para se entusiasmarem com ganhos modestos, empresas/organizações que ao planejarem as inovações consideram a possibilidade de fracasso, isto é, que pensam sobre os esforços iniciais em comercializar uma nova tecnologia de ruptura como oportunidade de aprendizagem e garantiria que essa aprendizagem é assimilada pela base de conhecimento da empresa.

b) Inovação Incremental

Inovação Incremental ou Inovação por Processo de Melhoria Contínua caracteriza-se por uma busca de aperfeiçoamento constante e gradual. Por norma as empresas bem geridas são excelentes no desenvolvimento das tecnologias incrementais. Estas melhoram o desempenho dos seus produtos nas formas que realmente fazem a diferença junto dos seus clientes. Este fato, habitualmente, ocorre porque suas práticas de gestão estão baseadas nos seguintes princípios

• "Ouvir" os Clientes” • Investir agressivamente em tecnologias que ofereçam àqueles Clientes real satisfação das suas necessidades; • Focalizar os mercados maiores ao invés dos menores. Este tipo de estratégia empresarial baseada na inovação incremental ou de melhoria contínua permite às empresas que a praticam, relativamente aos seus pares, praticar margens mais elevadas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o

sábado, 30 de julho de 2011

Como realmente viver a vida a cada momento?
Fran Christy 

Uma das pedras fundamentais na construção de uma vida Carpe Diem é o controle da atenção. Vejo, porém, que muita gente não compreende de fato o que é “viver o momento”. Esse termo, em nossa sociedade, adquiriu uma conotação relacionada à diversão, emoção, a “curtir a vida”. Viver o momento, no entanto, é muito mais do que viver momentos de alegria e diversão, é “estar presente” de corpo e alma em TODOS os momentos da vida, não só aqueles de que gostamos e curtimos.

A maioria das pessoas literalmente deixa a vida passar por elas. Prova disso é o comum comentário: “Nossa, como o tempo passou e eu nem vi…”. Essa postura denota falta de atenção crítica. Atenção não é uma ferramenta mental necessária apenas para atividades difíceis, atenção é o que garante que a vida não passará por nós despercebidamente!

O que acontece que deixamos o tempo passar dessa forma, só para nos surpreendermos depois com nossas exclamações de como o tempo passa rápido?

A mente da maioria das pessoas é baseada nos princípios de busca de prazer e repúdio da dor. O que isso significa? Isso significa que todo o momento que não é extremamente prazeroso é evitado mesmo que apenas mentalmente. Por exemplo: você está no trabalho fazendo uma atividade repetitiva e chata, o que representa “dor” para o seu cérebro. Não dor real, mas desconforto, chateação. O que sua mente faz, então? Foge buscando prazer ou algum tipo de compensação pelo desconforto que está sendo vivenciado. Daí ocorrem os devaneios, as fantasias, as conversas mentais intermináveis, tudo para evitar vivenciar o momento.

Esse processo de fuga mental se torna um hábito tão ferrenho que mesmo quando você deseja se concentrar realmente, sua mente luta contra seu esforço, pois está acostumada a receber prazer quando a atividade em si não o oferece. Desse mecanismo nasce a dificuldade de se concentrar mesmo quando você quer e se esforça. E quando os devaneios não são prazerosos, mas envolvem culpa, raiva ou medo?

Na maioria dos casos, é o cérebro tentando encontrar uma saída para voltar à situação de prazer quando uma ameaça se faz presente. Medo, por exemplo, é o repúdio máximo da dor, seja física ou emocional. Você tem medo, pois, por antecipação, não deseja experimentar a dor que imagina ter que enfrentar SE algo ocorrer no futuro. O cérebro, então, se engaja em ruminar possibilidades, cenários e alternativas para o caso de o evento temido ocorrer realmente.

Raiva é um mecanismo de proteção do ego que está ligado ao distúrbio de uma condição de prazer. Raiva geralmente é sentida quando algo que você não gosta ou não aprova ocorre. Boa parte das situações em que essa emoção é desencadeada envolve conflitos de interesse e o interesse das pessoas está ligado àquilo que proporciona maior prazer – seja conforto, tranqüilidade, vantagens, etc.

Culpa é um mecanismo de autopunição em que você se obriga a experimentar dor mental (ou mesmo física) por ter feito algo que acredita que não deveria. Em todos os casos, sua vida é controlada pelo ego, que busca prazer constante e evita a dor a todo custo ou a usa para se autopunir quando a realidade não condiz com seus valores e crenças.

Viver a vida de acordo com a filosofia Carpe Diem de uma forma pura seria praticamente impossível para a maioria de nós, pois significaria controle absoluto do ego e de sua tendência a buscar prazer a todo custo.

Em primeiro lugar, significaria abdicar da vontade e do impulso de ser feliz, pois esse é o aspecto mais egoísta da condição humana – a felicidade é a crença de que é possível não mais vivenciar dor e ter prazer o tempo todo, o que é, se você pensar bem, uma idéia tola, imatura e até mesmo ridícula! Só nesse aspecto, a maioria das pessoas já “reprovaria” no teste da vida Carpe Diem, a começar pela própria sociedade que acredita que a busca da felicidade seja o objetivo da própria vida.

Num segundo momento, teríamos que lidar com a nossa tendência de escapar mentalmente de todas as situações que não nos são agradáveis e estar dispostos a viver de fato a vida de corpo e alma, mesmo nas situações difíceis, dolorosas e desconfortáveis. Novamente aqui, boa parte das pessoas simplesmente não está disposta a enfrentar os desconfortos da vida quando é tão fácil simplesmente se desengajar mentalmente e ficar pensando em outras coisas sempre que a vida não lhes agradar.

Crianças pequenas, geralmente até os sete ou oito anos, não “sofrem” desse problema com o tempo. Lembro de acreditar, quando era pequena, que minhas férias de final de ano pareciam intermináveis. Ao crescer um pouco, me recordo da sensação de confusão quando a sensação mudou para “mas as férias já acabaram?!”. Crianças pequenas vivem cada momento de corpo e alma, os momentos bons, os ruins e os chatos. Depois vamos aprendendo que é fácil escapar dos “ruins” e dos “chatos” pensando em qualquer outra coisa, ao invés de estar totalmente engajados na situação. Crescemos refinando o truque mental até nos darmos conta de que perdemos boa parte da vida ao não prestarmos atenção nela.

Se você quer mesmo viver Carpe Diem, comece por mudar sua postura mental – deixe de tentar ser feliz, deixe de procurar prazer físico e mental e procure viver a vida como ela é, mesmo quando ela for chata, desinteressante e desconfortável.

Aprenda como encontrar sua missão / propósito de vida – Viva com sentido!


Fran Christy é formada em administração de empresas com especialização em planejamento estratégico. Fran vive em Seattle, EUA e escreve sobre desenvolvimento pessoal, produtividade e estratégias de vida.
A felicidade é o cúmulo da mediocridade
Fran Christy 

Quando toco nesse assunto, muita gente me olha com aquela cara de “o que é que você está falando? Você está maluca?”. Nossa sociedade é viciada em felicidade. Aprendemos desde cedo que nossas decisões na vida devem ser tomadas baseadas no potencial que as escolhas à nossa frente possuem de nos proporcionar uma vida feliz. Com quem vou me casar? Vou ter filhos? Que profissão vai me realizar mais?

E por aí vai. A cada passo que damos, supostamente devemos fazer a matemática da felicidade em nossa mente e analisar qual opção tem maior potencial. Ficamos furiosos quando, depois de um tempo, descobrimos que a escolha que fizemos não era a que trazia felicidade, mas, sim, a outra de que abrimos mão.

Esse raciocínio está tão impregnado em nossas mentes que temos muita dificuldade em percebermos toda sua armadilha e decepção. A reação natural quando toco nesse assunto é o questionamento contrário: “Então, se não vamos procurar a felicidade, vamos fazer o que? Procurar a infelicidade? Aceitar uma vida que não queremos? Qual o propósito disso?”.

Esse raciocínio provém da noção de que se não buscarmos a felicidade na vida, então nada nos sobra. Bom, vamos pensar um pouquinho aqui com lógica, ok?!

O que é realmente essa tal de felicidade? Não de uma forma concreta, mas o que as pessoas estão buscando quando elas medem alternativas tentando descobrir qual delas as fará felizes?

Conforto, ausência de problemas e desafios, alegria, tranqüilidade, paz… Humm… Parece ótimo, não? Do ponto de vista social, o final feliz é esse, não é mesmo? Mas você já parou para pensar que não há final algum? Não há final feliz, nem triste, não há final até que sua própria vida acabe! Nossa vida não é um filme que acaba depois que alcançamos nossos objetivos.

Então por que tanta gente persegue “sonhos” como se estes carregassem seus finais felizes? Mas vamos um pouco mais fundo… Que vidinha mais medíocre essa feliz, hein? Nenhum problema, nenhum desafio, só alegria, só conforto, só paz, só tranqüilidade… O quanto demoraria para você se sentir infeliz com toda essa felicidade?!

Mas, então, você está dizendo que deveríamos ser infelizes? É aí que muita gente não entende exatamente o que é que estou falando…

Felicidade ou infelicidade são percepções do ego. Falamos sobre isso no artigo da semana passada, mas percebi pelos comentários que muita gente não entendeu direito o que eu quis dizer…

Nosso lado egoísta, aquele que tem vontade, que quer as coisas, é que quer ser feliz. Nosso ego não gosta de nada que atrapalhe seu prazer. Se dependesse do nosso ego, ficaríamos em casa o dia inteiro sentados na frente da TV, comendo pipoca e pizza e só levantaríamos para fazer coisas que também são prazerosas. Jamais aceitaríamos qualquer situação que nos proporcionasse qualquer tipo de desconforto a não ser que visualizássemos um benefício futuro resultante do sacrifício de abrir mão do próprio prazer.

Como a maioria das pessoas não pode se dar ao luxo de só fazer o que quer de acordo com suas próprias vontades, elas desgostosamente fazem os sacrifícios que a vida lhes impõe, mas seu “sonho” é voltar à condição de prazer máximo. É por isso que buscam a felicidade com tanto ardor. O que elas querem, na verdade, é eliminar todas as atividades que a vida lhes impõe para que elas possam, então, desfrutar de tudo de bom que a vida tem a oferecer.

Muitas pessoas erroneamente interpretam a filosofia Carpe Diem dessa forma. O motivo é que simplesmente não entendem o que poderia haver na vida além de buscar a própria felicidade.

Esse raciocínio, como eu mencionei, é resultado de uma vida inteira tendo essa idéia martelada na cabeça, assistindo a filmes de Hollywood que mostram exatamente esse conceito – o filme sempre acaba quando o herói finalmente conquista seus objetivos e, então, se supõe que depois do final da história ele viveu feliz para sempre.
A minha percepção sobre esse assunto é altamente influenciada pelas diversas teorias orientais que abominam o ego e suas vontades e também pela ocidental conscienciologia*, criada por Waldo Vieira.

Esse meu background me leva a crer que não viemos a este mundo para curtir a vida e sermos felizes, mas, sim, para evoluir e ajudarmos uns aos outros. Dentro dessa perspectiva, a felicidade parece ser uma grande perda de tempo, um poço sem fundo de mediocridade.

Acredito que temos uma programação de vida, uma missão (ou várias!) e que a realização desse propósito não envolve conforto, alegria ou tranqüilidade. Quem sente essas emoções é o ego, justamente a parte de nós que não está a fim de cumprir missão alguma, está a fim de ficar quieto, sem ser perturbado, ou melhor, a fim de só curtir a vida no maior conforto.

O ego não gosta de nada difícil, evidentemente! “Difícil” envolve desconforto, desafios e muitas vezes sacrifício sem benefício do final das contas. O ego não quer saber desse tipo de coisa, ele só topa o sacrifício se estiver de olho no benefício de que vai usufruir quando tudo terminar.

O próprio conceito de “evolução” carrega inerente consigo uma interpretação de benefício. Porém, muitos de nós, na condição de seres humanos sem visão de conjunto alguma, não conseguimos ver os benefícios reais. Nosso ego, por sua vez, não topa desafio algum se não for para ganhar algo em troca de todo o sacrifício.

É por isso que muita gente simplesmente não entende porque precisamos abrir mão da felicidade, ou melhor, do impulso de buscá-la a qualquer custo. Nossa sociedade está tão impregnada com a idéia de que se não há benefício, não vale a pena, que muita gente não consegue deixar cair a ficha.

Não é uma questão de ser infeliz, não é isso que estou defendendo! A minha posição é que se preocupar com felicidade ou infelicidade é uma atividade puramente egoísta. O que defendo é não se importar com felicidade ou com infelicidade, simplesmente fazer o que tem que ser feito e ponto final. É difícil? Ok. Vou ter que fazer sacrifícios sem benefício algum? Ok. Viver seu propósito de vida requer esse tipo de postura. Não acredito que a felicidade seja o propósito de ninguém! Se fosse pra ser fácil, você não estaria neste mundo! Você já pensou nisso?

O negócio, então, é aceitar a dificuldade sem reclamar, sem ficar dizendo com aquela voz chorona: “Mas não é fácil!” – por que deveria ser?

Ao aceitar o que vier, encarar as dificuldades, vencer os desafios sem fugir deles, sem ficar tentando eliminá-los porque você quer ser feliz, porque quer sombra e água fresca, você encontrará sua força interior. É só a partir daí que você pode realmente viver seu propósito de vida!

*Não confunda conscienciologia com “cientologia”, a tal religião dos famosos como Tom Cruise e John Travolta. A conscienciologia não é uma religião. Se você quiser mais informações, visite o site http://www.iipc.org/

Fran Christy é formada em administração de empresas com especialização em planejamento estratégico. Fran vive em Seattle, EUA e escreve sobre desenvolvimento pessoal, produtividade e estratégias de vida.

Mas e se…

Fran Christy 

“Eu quero planejar minha vida, construir meu futuro do jeito que eu desejo… Mas e se meus planos não derem certo?”“Eu tenho vontade de enfrentar meus medos e inseguranças, mas e se der tudo errado?”

“Eu tenho metas e objetivos hoje, mas e se no meio do caminho eu mudar de idéia e não quiser mais o que eu estava buscando?”“Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade, mas e se outra melhor aparecer e eu não puder aproveitá-la porque já estou envolvida com a primeira?”

Você se identificou com alguma das situações acima? Você deixa de agir em prol do que você deseja pois fica inseguro dos “ses” que o futuro pode trazer? Então preste atenção nas seguintes palavras, elas podem ser muito úteis para você.

Se você lê com freqüência os artigos neste site, você sabe que o segredo do sucesso na conquista de seus objetivos está em sua atitude, em sua postura perante as escolhas e desafios que a vida lhe apresenta.

O medo do fracasso é a principal razão pela qual perdedores são o que são. Quando nos referimos a “perdedores”, não estamos nos referindo à noção clássica do termo. Uma pessoa com um ótimo emprego e uma família equilibrada e saudável pode ser um perdedor na vida, sem que ela mesma saiba disso. Ela é perdedora, em primeiro lugar, para si mesma, pois não conquistou aquilo que desejava na vida, simplesmente se contentou com uma existência confortável e equilibrada.

O fracasso está em seu coração e é sentido na frustração que sente ao pensar sobre os sonhos que deixou para trás em nome de uma falsa segurança.

Sim, planos podem não dar certo, certas situações e experiências podem se tornar um verdadeiro pesadelo, oportunidades melhores podem surgir quando você não mais pode usufruir delas, enfim, não somos adivinhas, não sabemos o que está por trás de cada passo que damos na vida. Porém, deixar de agir por medo das conseqüências é, de todas, a pior das opções. A frustração por ter sido covarde, por não ter agido quando se teve a oportunidade é muito mais devastadora do que o fracasso de uma tentativa.

A experiência do erro muitas vezes tem efeitos benéficos e contribui para a construção do sucesso futuro. A inércia da covardia, entretanto, corrói a alma e, pouco a pouco, consome as reservas de energia e motivação levando consigo os sonhos e desejos, deixando somente a mediocridade de uma vida vazia e sem sentido.

Fran Christy é formada em administração de empresas com especialização em planejamento estratégico. Fran vive em Seattle, EUA e escreve sobre desenvolvimento pessoal, produtividade e estratégias de vida.



Não deixe o temporário se tornar permanente

Jonathan Farrell 

De acordo com o mito (digo “mito” porque nunca testei!), se você colocar um sapo em água fervente, ele pula e salva a própria vida. No entanto, se você colocá-lo numa panela com água fria que gradualmente vai esquentando até ferver, ele não sai e morre.

Essa analogia é muito usada por palestrante e consultores para ilustrar um fato perigoso em nossas vidas. Parece que a natureza é igual tanto para os sapos como para nós, seres humanos! Se nos depararmos com uma situação emergencial, “fervente”, nós damos um jeito de resolver e sair dela rapidinho.

Contudo, se cavarmos lentamente nossa cova, quando olharmos para cima veremos que não podemos sair facilmente do buraco. Como o sapo, nós vamos esquentando lentamente certas áreas de nossa vida até nos encontrarmos numa situação sem saída.

Esse fato é facilmente observável quando paramos para pensar em quanta coisa que dizíamos ser temporária acabou se tornando permanente em nossas vidas. Um emprego ou posição abaixo de nossas qualificações “só porque” precisávamos desesperadamente pagar as contas, um relacionamento afetivo que era só “para ver onde vai dar”, ou simplesmente a falta total de ação em direção à conquista de um objetivo por um motivo qualquer (“Ainda não estou pronto”, “Preciso guardar mais dinheiro”, “Vou deixar o ano acabar”, “Preciso arranjar tempo”, etc.).

Muitas pessoas fracassam não porque não possuem as qualidades necessárias para vencer, mas simplesmente porque não se dão conta da passagem do tempo. Elas se ocupam tanto com a rotina do dia-a-dia, que não traz resultado futuro nenhum, que se esquecem de construir o futuro que desejam, sempre acreditando que “terão tempo no futuro”.

Um exercício que utilizamos em nossos workshops é pedir para que o participante coloque no papel tudo o que já desejou fazer/ter/ser na vida e compare com o que já conseguiu. Quando a pessoa se dá conta de que no ponto em que está na vida ela já deveria ter conquistado muitas das coisas que desejou no passado, ela tem um “click”. Sabe quando você olha no relógio e se assusta ao ver a hora?

Você não tinha idéia de que o tempo passou tão rápido? Pois é. É a mesma sensação. Ao ter o “click”, a pessoa compreende que se não tomar atitudes reais com relação aos seus planos, eles continuarão sendo planos, até o momento em que a água ferver e eles não puderem mais ser concretizados.

Eu tive a tristeza de compartilhar um momento desses com um casal de amigos que, após construírem carreiras brilhantes, decidiram, tarde demais, ter seu primeiro filho. Eles não viram o tempo passar… Eles sempre acharam que haveria tempo “no futuro”…

Casos como esse se repetem com as mais variadas pessoas em todas as áreas da vida. Como um fumante que se intoxica aos poucos, as pessoas enchem suas vidas de inutilidades “temporárias”, enquanto psicologicamente sentem-se tranqüilas pensando que logo que o temporário passar, elas terão tempo para se dedicar aos seus verdadeiros planos.

Pare por um momento, pense sobre seus planos e sua rotina “temporária”. Quão valiosa ela é para se impor entre você e a realização de seus objetivos?

Jonathan Farrell - Psicólogo

quarta-feira, 27 de julho de 2011



FÁBIO TAKAHASHI - DE SÃO PAULO

FGV cria graduação em administração pública

Profissional poderá atuar em governos, partidos políticos, ONGs e empresas

Curso começará no ano que vem e mensalidade custará R$ 2.531; parte da nova graduação será realizada no exterior

A partir do ano que vem, a FGV-SP oferecerá uma nova graduação: administração pública, que exigirá parte dos estudos no exterior.

Com 50 vagas por vestibular, o curso será em tempo integral e custará R$ 2.531 ao mês. Até este ano, a área pública era apenas uma habilitação do tradicional curso de administração da escola.

Foi gratuita até a década de 1990, quando era custeada pelo governo de SP.

A avaliação da FGV-SP é que, em geral, a opção atraía alunos não suficientemente engajados, pois a maioria escolhia administração de empresas como primeira opção e ia para pública para aguardar vaga na opção inicial.

Outra explicação, afirma a escola, é que tem aumentado a demanda por profissionais com boa formação para atuar no poder público, em ONGs e em empresas privadas com negócios com governos.

A instituição aproveitou a mudança para selecionar melhor os calouros e alterou o projeto pedagógico. Agora, o aluno deverá estudar um bimestre no exterior.

O graduando deverá ir para uma instituição parceira de ensino e pesquisa da América Latina, China, Índia ou África de língua portuguesa.

"Queremos que o estudante sinta a realidade local de países onde a inserção do Brasil já é forte e tem aumentado", disse o coordenador do curso, Fernando Abrúcio.

A princípio, o período no exterior será financiado pelo próprio aluno, mas a FGV-SP deve negociar auxílios financeiros para a viagem.

O curso buscará ainda melhorar a relação entre conhecimento prático e teórico. Aulas expositivas serão de manhã e, à tarde, haverá atividades como estudos de caso.

"O mercado para administrador público é grande", disse Carlos Monteiro, consultor de universidades.

"Municípios, por exemplo, precisam de profissionais que façam gerenciamento, independentemente do prefeito eleito."

Presidente do conselho regional de administração, Walter Sigollo também concorda com o curso. "Quem trabalha no setor público precisa conhecer amarras e legislações específicas."

domingo, 24 de julho de 2011

Comunicado

 Abertura de novas vagas - Comitê Técnico FNQ: Critérios de Excelência da Gestão 2011


No período de 25/07/2011 a 15/08/2011 estarão abertas as inscrições para o processo seletivo de novos integrantes do Comitê Técnico FNQ: Critérios de Excelência da Gestão, ciclo 2011 - 2012.

O Comitê Critérios de Excelência da Gestão, da FNQ, é formado por profissionais voluntários com sólida formação e experiência na área, voltados à produção e à difusão de conhecimento sobre a Excelência da Gestão.

Os interessados devem preencher o Formulário de inscrição disponível no portal FNQ e enviar juntamente com o currículo atualizado para avaliação prévia da Coordenadoria de Comitês da FNQ no email: giovana.ribeiro@fnq.org.br, que ocorrerá de acordo os critérios abaixo estabelecidos:

·         Experiência na implantação do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) e conhecimento profundo dos atuais Critérios de Excelência da Gestão;

·         Base acadêmica sólida, preferência para pós-graduados em estudos sobre gestão;

·         Ter atuado, de forma voluntária, como examinador sênior, examinador, relator ou juiz da FNQ em pelo menos um ciclo nos últimos três anos;

·         Ter atuado como examinador da banca por dois ciclos do PNQ tendo feito ao menos uma visita nos últimos três anos;

·         Experiência em projetos ou programas relevantes de desenvolvimento de sistemas de gestão em organizações;



Nota: A FNQ, por meio da Coordenadoria de Comitês, pode solicitar documentos complementares que se fizerem necessários para comprovação dos dados do interessado.



Os inscritos que atenderem aos requisitos acima e forem aprovados pela Comissão da FNQ, serão comunicados e convidados por meio de correspondência eletrônica a fazer parte deste grupo, tendo seus termos de posse divulgados no Portal FNQ.

Dúvidas referentes ao processo seletivo e ao preenchimento dos documentos necessários podem ser enviadas para a por e-mail para giovana.ribeiro@fnq.org.br



Atenciosamente,



Coordenadoria de Comitês

FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE (FNQ)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ata da reunião do Gespública realizada no dia `19/07 próximo passado:    

Data: 19/07/2011
Início: 14h
Término: 16h30
Local: SEMAE – São Leopoldo
Pauta:
1)                  Acompanhamento dos Indicadores de Desempenho do Núcleo
2)                  Acompanhamento do Calendário de Cursos
3)                  Curso de Interpretação de Critérios e de Avaliadores do PGQP
4)                  Programação para evento de Sensibilização do SAGS (PGQP)
5)                  Programa de Benchmarking
ITEM
TÓPICOS TRATADOS
PENDÊNCIAS
RESPONS.
DATA LIMITE
1) Acompanhamento dos Indicadores de desempenho do Núcleo.

Danilo apresentou Mapa estratégico com andamento das ações e apresentou os resultados dos indicadores de desempenho do núcleo





2)  Acompanhamento do Calendário de Cursos
·         A UFRGS (CPD-FAMED) solicitou mudança de treinamento para Auto-avaliação de 250 pontos para a 3ª semana de Outubro. A UFRGS CGA irá realizar treinamento de 500 pontos, juntamente com a Caixa Federal – RSAFG-RS.
·         Definida a dupla de instrutores Carla Beatriz Pacheco de Oliveira e Cassiano Leonel Drum, para treinamento na Pref. De Três Coroas, nos dias 28 e 29 de setembro,  em função de impedimento de Maria Lúcia Aguiar




3) Curso de Interpretação de Critérios e de Avaliadores do PGQP
Com o patrocínio dos Guias do Sistema de Avaliação da Gestão (PGQP) pelo SEMAE, ficou determinado 3 treinamentos de Interpretação de Critérios de Avaliação (ICA) e Avaliadores que serão ministrados por Danilo da Costa Duarte em Erechim (dias 30 e 31 de agosto e 01 de setembro), por Ivonete Peres Alós em Cruz Alta (data a definir) e por Sandro Camargo em Porto Alegre (data a definir)

Definição das datas de treinamentos de Cruz Alta e Porto Alegre
Ivonete e Sandro Camargo




Até Próxima reunião do Núcleo-Comitê
4) Programa para evento de sensibilização do SAGS (PGQP).
Será marcada data com o Sr. Vitor Seger para apresentação de aproximadamente 3 horas do produtos SAGS – Sistema de Avaliação da Gestão Simplificado - PGQP, aos  principais dirigentes das organizações públicas
Agendamento de apresentação do SAGS pelo Sr. Vitor Seger

Carla
Danilo



16/08/2011
5) Programa de Benchmarking

Luiz Gustavo da Silva apresentou a prática “Pesquisa de Clima Organizacional” desenvolvida e aplicada no SEMAE. A pesquisa é realizada através de um formulário composto de perguntas distribuídas em cinco blocos: a) Estrutura de Trabalho; b) Desenvolvimento Profissional; c) Organização do Trabalho; d) Cultura Organização; e) Qualidade de Vida, que é aplicado em toda força de trabalho (funcionários Celetistas e Estatutários, cargos de confiança, estagiários e funcionários terceirizados). Ao final do processo, depois de levantado os resultados dos índices de Satisfação e Insatisfação, é realizado workshop para apresentação dos resultados, análise dos comentários contidos nos formulários e elaboração de plano de ação para minimizar as 5 maiores insatisfações apresentadas. Estes planos de ação serão acompanhados juntamente com os planos de ação do planejamento estratégico do próximo ciclo.














Presentes na Reunião:

Danilo da Costa Duarte (SEMAE); Luiz Gustavo da Silva (SEMAE); Viviane Muzykant Oravec (CAIXA-RSAFG-PO); José Farias Junior (TRE-RS); Dalva Stracke Ferreira (TRT-RS); Maria Carolina P. Seitenfus Hagen (Câmara NH); Eduardo Barbosa Carvalho (CORSAN); Sandro Adriani Camargo (CORSAN); Cassiano Leonel Drum (voluntário); Ivi T. P. Fuchs (Hospital Centenário-SL); Luciane Moraes de Oliveira (Hospital Centenário-SL); Darci Barnech Campani (UFRGS); Carla Beatriz Pacheco de Oliveira (SAMF-RS/MF); Maria Lúcia G. Aguiar (SAMF-RS/MF); Marilaine Luz (Pref. Três Coroas); Ionara Bachi (8ª CSM).

REGISTRO FEITO POR: Luiz Gustavo da Silva

PRÓXIMA REUNIÃO : 16 de agosto, TRE-RS – Rua Padre Cacique, 112 – Porto Alegre