O vento e a poeira
Arrogância, desonestidade e incompetência não tardam a manifestar seus horrorosos efeitos. É o que experimentamos agora, em todo nosso sistema político-partidário. Estamos no “volume morto” de líderes capazes de inspirar mudanças.
Líder singular da História, Lincoln disse: “pode-se enganar alguns o tempo todo; pode-se enganar a todos por algum tempo; mas não se pode enganar a todos o tempo todo”. A verdade floresce com o tempo, felizmente. Um poeta, A.L. de Bonsucesso, deixou-nos um texto genial, que profetizou sem querer o Brasil de agora. Fala do pó, que dormia em seu “feio chão”, levantado em turbilhão pelo vento, sem medo.
Lá pelas alturas, o pó julga-se um rei,
que governa a todos com “diabruras”. O vento, porém, cessa. O pó, na terra lisa, cai depressa. Agora, tanto o rico quanto o pobre nele pisam. “Pensei ser grande coisa”,
lamenta o pó, tristemente.
Agora, assim repousa
no chão, aquele que nos ares andou garbosamente.
Bonsucesso termina com linhas brilhantes e quase proféticas: “Aquele que se eleva
sem mérito real,
muitas horas não leva,
na bela posição que exerce mal; pois logo que lhe falta
a protetora mão,
de posição bem alta
vem, como deve, rastejar no chão!”. Que possamos pensar e desejar um novo Brasil.
LEMBRE-SE: CONSCIÊNCIA TRANSFORMA A REALIDADE.
ROGÉRIO CHÉR, FALANDO COM VOCÊ SOBRE PROPÓSITO DE VIDA E CARREIRA.
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