Novo núcleo de estudos da FNQ discute sustentabilidade
18/08/2014
Com o desafio de gerar mais valor com menos recursos, Núcleo de Estudos também auxilia as organizações em seus processos e projetos sustentáveis
A FNQ criou um núcleo de estudo temático, em parceria com a Business School São Paulo – BSP, com o objetivo de debater questões relacionadas à sustentabilidade e auxiliar as organizações em seus projetos e processos. Para o superintendente-geral da Fundação, Jairo Martins, é possível ser sustentável e gerar lucratividade e esse é o grande desafio da atualidade.
Em 5 de agosto, aconteceu o primeiro encontro do Núcleo de Estudo Temático em Sustentabilidade da FNQ, que contou com a participação de aproximadamente 30 importantes organizações brasileiras, entre elas: CPFL, BNDES, Elektro, Senac, Laboratório Sabin, Fleury, Sabesp, Essencis e Global Reporting Iniciative – GRI.
“A parceria entre FNQ e BSP é reflexo do fato de que as duas instituições têm objetivos e valores muito parecidos: ambas almejam promover o desenvolvimento de gestores e da gestão nas organizações. A criação do Núcleo de Estudo em Sustentabilidade faz sentido quando se constata que esse desenvolvimento só é real se abranger todas as áreas – econômica, social e ambiental. É uma dimensão crítica que tem de ser estudada quando se prepara líderes e quando se constrói modelos de gestão”, explica o professor do BSP José Mauro Hajaj Gonzalez.
Durante o encontro, diversas discussões foram levantadas, entre elas a criação de um novo modelo mental. “Estamos diante da metáfora da mutação, que vai revolucionar o próprio sentido da atividade empresarial, para que a excelência se traduza em prosperidade coletiva e o crescimento não vá além da fronteira da sustentabilidade. Perceber, refletir, inovar, agir e mudar é o novo desafio da gestão da Organização 2030”, afirma Jairo Martins.
Além disso, o professor Sergio Luiz Pereira, do BSP, levantou o questionamento: “como ter uma atividade econômica se temos uma sociedade doente?”. De acordo com ele, o prejuízo causado não afeta só a natureza, mas também o próprio ser humano. Para Sergio, é preciso investir especialmente no homem, mais do que em máquinas e tecnologia. “Precisamos pesar as dimensões do indivíduo, as corporativas e as do poder. Embora possa parecer uma utopia, a humanidade poderá desenvolver um modelo de sociedade ambientalmente responsável e mais fraterno que o atual”, conclui.
No próximo encontro, os participantes vão discorrer sobre o GRI e contará com palestra de Glaucia Terrea, em 2 de setembro. E, como “lição de casa”, ficou o raciocínio sobre o desperdício não só na organização onde você trabalha, como também na sua vida pessoal.
Para mais informações sobre o Núclo de Estudo Temático em Sustentabilidade.