sábado, 23 de dezembro de 2017


Os piores cursos de mestrado e doutorado do Brasil (USP na lista)

Veja quais os programas de pós-graduação stricto sensu receberam recomendação de descredenciamento, segundo avaliação da CAPES



São Paulo – Seis programas de doutorado da Universidade de São Paulo (USP) receberam recomendação de descredenciamento do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), de acordo com o resultado final da Avaliação Quadrienal 2017 da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
As notas das instituições acadêmicas para programas de pós-graduaçãoprofissional e stricto sensu foram divulgadas nesta semana. Os índices variam de 1 a 7.  Notas 1 e 2 são insuficientes e resultam no descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom. Cinco é a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.
Os cursos avaliados com nota igual ou superior a “3” são recomendados pela CAPES ao reconhecimento (cursos novos) ou renovação do reconhecimento (cursos em funcionamento) pelo Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC. Vale lembrar que só programas reconhecidos pelo CNE/MEC podem expedir diplomas de mestrado e/ou doutorado com validade nacional.
Da USP, os programas de doutorado (stricto sensu) que tiveram nota insuficiente são:  medicina/clínica cirúrgica (Medicina III), nutrição humana aplicada (Nutrição), história econômica (História), literatura e cultura russa (Letras/Linguística), estudos judaicos e árabes (Letras/Linguística) e estudos da tradução (Letras/Linguística).
Quatro cursos de doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também foram mal avaliados e receberam índice insuficiente: economia política internacional (Ciência Política e Relações Internacionais) produtos bioativos e biociências (Farmácia), história das ciências e das técnicas e epistemologia (Interdisciplinar), Letras/letras clássicas (Letras/Linguística).
Também há programas de mestrado e doutorado de outras instituições renomadas como Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) com recomendação de descredenciamento.
A lista completa está disponível no site da Capes. Confira na tabela os programas stricto sensu, ou seja, de mestrado e doutorado acadêmicos,  que tiveram as notas mais baixas.  As notas dos programas de pós-graduação para os quais o CTC-ES recomenda o descredenciamento do doutorado foram registradas como 3/2 – sendo 3 a nota atribuída ao mestrado e 2 a nota atribuída ao doutorado:
Melhor profissão do ano nos EUA deve explodir no Brasil. 




Entenda

No mercado americano, a carreira de estatístico registra altos níveis de satisfação em quesitos como renda e perspectivas de ascensão. Veja como é no Brasil

 
São Paulo — Coletar, organizar e interpretar dados para sustentar a tomada de decisão em instituições públicas ou privadas. Esse é o resumo da profissão do estatístico, apontada como a melhor de 2017 nos Estados Unidos por um recente estudo do site CareerCast.

Segundo o levantamento, a ocupação registra altos níveis de satisfação em quesitos como renda, estresse, ambiente de trabalho e perspectivas de ascensão.
As habilidades do estatístico ajudam a produzir sentido e orientar estratégias em um mundo cada vez mais abarrotado de números e dados. Instituições de todos os tipos, portes e setores precisam desse apoio na era do big data.
Não à toa, o cientista de dados — outra possível ocupação para quem se forma em estatística — ficou em 5º lugar no ranking do CareerCast.
No mercado de trabalho norte-americano, a perspectiva é que a empregabilidade dos estatísticos salte nada menos do que 34% nos próximos 7 anos.
Mas, se essa é a realidade da profissão nos Estados Unidos, o que dizer do Brasil?
Na visão de Magda Carvalho Pires, professora e coordenadora do curso de estatística da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a profissão também está entre as mais satisfatórias do momento no país e as oportunidades devem continuar se multiplicando nos próximos anos. 
“Aqui o cenário não é diferente dos Estados Unidos: há muita busca por profissionais da área, e o número anual de graduados é pequeno frente a essa demanda”, explica ela. Como há muitas vagas e poucos candidatos, os salários estão crescendo.
Nem sempre foi assim.  “Ser reconhecido pelo mercado como um profissional com potencial estratégico para a organização foi um desafio para o estatístico, pois ele era visto como um mero ‘fazedor de contas’ ou alguém que só trabalharia no censo do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] e nas pesquisas de intenção de voto em época de eleições”, explica Pires.
Com o tempo, empresas e órgãos públicos foram percebendo que, num mercado cada vez mais competitivo, as decisões para redução de custos e para a melhoria na eficiência não poderiam ser tomadas com base em “achismo” ou em fatos isolados: era preciso contratar profissionais capazes de fazer uma leitura analítica dos dados.
Hoje, diz a professora da UFMG, há uma enorme oferta de oportunidades no setor financeiro, telecomunicações, indústrias, marketing e o próprio governo, por meio de concursos públicos em suas agências como Anatel, Aneel e Anvisa, além de ministérios.
A profissão é regulamentada desde 1968 e hoje conta com o Conselho Federal de Estatística (CONFE), além de 7 conselhos regionais (CONRE).
A profissão mais “sexy” da década
Para Júlio Trecenti, vice-presidente do CONRE-3 (Conselho Regional de Estatística da 3ª região – SP, PR, MT, MS), a carreira tem aplicações em qualquer setor. “Mais recentemente, temos visto um crescimento na demanda por estatísticos em setores como direito e saúde, que não costumavam contratar esse tipo de profissional no passado”, explica.
Afinal, números e dados estão em absolutamente tudo — e sua análise pode ser tão útil quanto surpreendente.
O blog da empresa “Curso-R”, criado por Trecenti e outros ex-alunos do IME-USP (Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo) mostra alguns exemplos interessantes desse fato. Há ilustrações bem-humoradas de como a estatística ajuda a entender o uso das cores nos filmes de super-heróiapopularidade do canal “Porta dos Fundos” e até as expressões faciais de Aécio Nevespor exemplo.
Essa divulgação do lado divertido da estatística tem ajudado a quebrar o estereótipo de que essa é uma profissão árida ou desinteressante.“Com o aumento do interesse pela política, por exemplo, surgiu a Operação Serenata de Amor, que analisa dados de contas públicas, descobre fraudes e contribui para o combate à corrupção no Brasil, e gerou um grande buzz na sociedade”, diz Trecenti. “É uma prova de que as pessoas enxergam cada vez mais a importância desse campo do conhecimento para as suas vidas”.
Ainda assim, a quantidade de jovens interessados no curso de estatística ainda é relativamente pequena no Brasil.
Segundo Denise Silva, pesquisadora e coordenadora da ENCE (Escola Nacional de Ciências Estatísticas), vinculada ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), muitos vestibulandos com aptidão para ciências exatas ainda preferem prestar engenharia.
“A carreira não tem tanto status no Brasil, porque nossa cultura ainda privilegia carreiras mais tradicionais”, explica ela. “Apesar de não ter salários iguais aos da engenharia, sempre sugiro aos jovens com gosto pela área quantitativa para experimentarem a estatística”.
A pesquisadora da ENCE lembra a previsão de Hal Varian, economista-chefe do Google que disse em 2009 que estatística seria profissão mais “sexy” da década, e acrescenta que “o céu é o limite” para as perspectivas de crescimento desse mercado no Brasil.
Mesmo com a crise? Para Silva, o mau momento da economia também atinge os estatísticos, mas em menor grau do que outros profissionais. “Nossos alunos não estão preocupados”, diz ela. “Especialmente em São Paulo, nos bancos e indústrias, a empregabilidade da área continua boa”.
Na opinião de Trecenti, o estatístico não viu a crise acontecer. Na verdade, diz ele, o mercado “explodiu” no Brasil nos últimos anos — até graças à recessão econômica. As adversidades fizeram as empresas buscarem aumento de eficiência e corte de custos, missão para a qual o estatístico é uma figura valiosa.
Salário pode chegar a R$ 30 mil
Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Avançadas) apontou que o estatístico tinha em 2013 a segunda melhor remuneração do país: uma média mensal de 5.416 reais, atrás apenas dos médicos, que ganhavam em média 6.940 reais por mês.
Pires diz que, embora não haja uma pesquisa oficial que indique o salário médio no Brasil para a profissão, a análise das vagas de emprego abertas nos últimos anos indica que a remuneração inicial está entre 2,5 e 4 mil reais. Já a contrapartida financeira para cargos de gerência ou diretoria pode alcançar até 30 mil reais.
Segundo o CONRE-3, consultores chegam a cobrar 400 reais por hora e os estagiários podem receber bolsa de até 2.500 reais.
Veja abaixo os salários em regime de contrato CLT (40 horas semanais) sugeridos pelo CONFE (Conselho Federal de Estatística) em 2017, de acordo com o grau de qualificação do profissional:

O perfil de quem se dá bem
De acordo com Pires, é obrigatório que o estatístico tenha aptidão para matemática e apetite por exatas de forma geral, já que lidará sempre com números. Também deve ter fortes habilidades computacionais, uma vez que seu trabalho se baseará fortemente em softwares e bancos de dados.
“Além disso, deve ter boa capacidade de interagir com equipes multidisciplinares e ser criativo para transmitir eficientemente a informação gerada pelos números”, explica a professora da UFMG.
A comunicação, aliás, é uma das habilidades mais valorizadas em um estatístico pelo mercado. De acordo com Trecenti, o perfil de quem tem sucesso nessa carreira passa longe dos estereótipos: definitivamente não se trata da pessoa que fica “quietinha” num canto do escritório fazendo contas.
Muito pelo contrário. O estatístico precisa saber se expressar muito bem, para que os resultados das suas análises sejam compreensíveis por pessoas de outros departamentos, leigas no assunto. Isso inclui comunicação oral e escrita.
Curiosidade, atenção para detalhes, raciocínio analítico, foco em resolução de problemas e interesse pela metodologia científica completam o rol de competências que caracterizam os melhores profissionais desse mercado.
A capacidade de adaptação também ajuda. Afinal, diz Silva, o estatístico sempre precisará aprender um pouco sobre o negócio em que atua. Se trabalha para uma indústria de refrigerantes, por exemplo, precisa entender sobre o mercado da bebida; se está empregado em um banco, deverá desvendar o universo financeiro; e assim por diante.
Essa flexibilidade significa estar disposto a trabalhar com pessoas de outras áreas e até de outras nacionalidades. Isso porque muitos estatísticos acabam construindo carreiras internacionais.
“Podemos trabalhar em qualquer lugar do mundo, na China, no Cazaquistão, no Brasil, tanto faz”, diz a coordenadora da ENCE. “Não precisamos de revalidação do diploma e a atividade é a mesma em qualquer lugar”. Para o estatístico, o mundo das possibilidades — numéricas ou não — tende ao infinito.

Um espetáculo arrasa-quarteirões

O Palácio Avenida, que normalmente abriga um escritório do Bradesco, fica totalmente transformado para as apresentações. Um palco especial é montado na frente do edifício. Dentro do prédio, os materiais usados durante os shows se misturam com os computadores e mesas de trabalho. Toda a estrutura interna é montada para o fim de semana e desmontada antes da segunda-feira, mas os rastros de purpurina em praticamente todos os corredores não deixam dúvidas de que o Palácio está em época de Natal!

Do lado de fora, o público já começa a ocupar a rua horas antes do início da cantoria. Jovens, casais e famílias inteiras aguardam pacientemente pelo evento – alguns trazem até banquinhos para esperar. Às 20h15 em ponto, um bailarino se aproxima do centro do palco e gira um ponteiro gigante de relógio para fazer uma contagem regressiva junto com o público. Nesse momento, o local já está tomado pela vibração de quase 20 000 pessoas para a primeira aparição das crianças. E olha que não é só porque era a noite de estreia, não! No sábado, a mesma multidão se repetiu, ocupando todas as ruas do entorno.

“Na estreia, no início da contagem, senti a mesma ansiedade de quando vai virar o ano”, conta a atriz Simone Gutierrez. “Entrei no palco e vi, no meio da multidão, algumas pessoas emocionadas, outras filmando e outras paralisadas e encantadas. Senti como é bom proporcionar essa sensação a elas. Poder dividir isso com as milhares de pessoas que assistem a cada espetáculo é o que mais me gratifica”, diz, emocionada.

No final do espetáculo, todos se juntam para uma grande celebração
No final do espetáculo, todos se juntam para uma grande celebração (Simone Bertuzzi/Simone Bertuzzi)

O Palácio Encantado tem duração de cerca de 45 minutos. Como o Palácio Avenida fica em uma esquina, é possível acompanhar as crianças, fofíssimas, cantando e dançando em todas as janelas, mesmo que você não consiga um espaço na área central da rua. O espetáculo também conta com uma área especial para pessoas com deficiência, com audiodescrição e tradução simultânea em Libras, para todo mundo poder acompanhar o show.

Quer passar um fim de semana bem natalino? Aproveite: o Natal do Bradesco tem apresentações até o dia 17 de dezembro.

Transformação para a cidade e para as pessoas

O Bradesco produz o espetáculo desde 2016, mas o Palácio Avenida já é palco das apresentações há quase três décadas. “Outro dia, duas senhoras me olharam emocionadas durante a montagem e vieram conversar comigo para contar que uma delas foi coralista há 22 anos”, conta Wado Gonçalves, que está no comando do show há sete.
O coral é um dos eventos mais importantes da época em Curitiba. Todo ano, são nove apresentações gratuitas durante o mês de dezembro – todas muito prestigiadas pelos moradores. Para Gonçalves, o processo de criação e produção do espetáculo exige responsabilidade, mas é uma grande fonte de aprendizado: “Trabalhar com crianças ávidas por cultura, experiências e oportunidades na vida nos engrandece muito. Elas nos ensinam a cada dia, nos mostram que o mundo poderia ser muito mais simples do que como nós adultos o transformamos.”
O diretor criativo do espetáculo, Wado Gonçalves, mostra alguns dos figurinos usados na produção
O diretor criativo do espetáculo, Wado Gonçalves, mostra alguns dos figurinos usados na produção (Simone Bertuzzi/Simone Bertuzzi)
Para Ricardo Rizzo, a evolução das crianças desde o início dos ensaios até o momento da apresentação é a melhor parte do show. “Ver os sorrisos espontâneos e o crescimento da personalidade em cada uma delas durante o processo dá a sensação de que levarão essa experiência para o resto de suas vidas”, conta o diretor cênico.

O que está por trás do palco

Com certeza você já viu fotos, vídeos ou até assistiu ao vivo ao Coral de Natal do Palácio Avenida. É um dos eventos de fim de ano mais conhecidos do Brasil e já está em sua 27a edição.
Neste ano, o Coral foi formado por 111 crianças, entre 7 e 12 anos, que começaram a ensaiar o repertório de 24 músicas em outubro. Algumas canções são verdadeiros clássicos da época – afinal, todo evento de Natal que se preze tem que ter Então É Natal na playlist! Porém, a apresentação deste ano contou com dez músicas inéditas de artistas como Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Beto Guedes e Chico Buarque. Segundo a maestrina Dulce Primo, que está à frente do projeto há 24 edições, as canções antigas também foram rearranjadas, proporcionando um show cheio de novidades em comparação aos outros anos.
Uma grande estrutura foi montada para dar vida ao Sr. Palaciano
Uma grande estrutura foi montada para dar vida ao Sr. Palaciano (Simone Bertuzzi/Simone Bertuzzi)
O objetivo? Contar a história O Palácio Encantado, criada especialmente para 2017. As crianças coralistas fazem o papel dos alunos de um conservatório de música que, com a ajuda de sua professora, trazem à vida o Sr. Palaciano, simpático personagem que sofreu um encantamento e se solidificou na forma do Palácio Avenida.
“Além de Mary PoppinsA Noviça Rebelde e Harry Potter, uma grande inspiração para a construção dramática e narrativa do show foi a tradição do espetáculo e o próprio Palácio Avenida”, explica Wado Gonçalves, diretor criativo do evento.
O show é dividido em quatro blocos. Em cada um, a professora e os alunos invocam os elementos da natureza: ar, água, fogo e terra, representados por músicas, figurinos e diversos objetos de cena. Esse universo mágico construído pela dramaturgia, projeção mapeada, maquiagem, figurino, enredo e cenografia, segundo os criativos do projeto, é um tributo à Terra, à força da vida, à importância da descoberta, do aprendizado, da fé e da paz.
No coral, 11 crianças atuam como solistas no palco, ao lado da atriz Simone Gutierrez e do corpo de bailarinos. Os demais pequenos entoam as canções das janelas do Palácio Avenida, assessorados pelos Anjos de Natal.
A atriz e cantora Simone Gutierrez, especialmente convidada para comandar o espetáculo
A atriz e cantora Simone Gutierrez, especialmente convidada para comandar o espetáculo (Simone Bertuzzi/Simone Bertuzzi)
Os Anjos são 150 funcionários, estagiários do Bradesco e seus familiares, selecionados para atuar como voluntários do coral. Eles acompanham as crianças durante todo o período de ensaios e também nas apresentações, auxiliando-as com os processos de segurança, figurino e objetos usados durante o show. “A parte mais emocionante é a interação com as crianças nos bastidores, quando conversamos e brincamos com elas. Sempre saímos dos ensaios com muita energia”, conta Júlio Eduardo Correa, que participou do show pela primeira vez como voluntário.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

5 dicas para dar feedback para sua equipe

18/12/2017

Aprenda como dar um feedback eficaz e entenda a diferença para a avaliação de equipe

Uma das maiores dificuldades que os gestores encontram é dar feedback para sua equipe. Ou por ter dificuldade em expressar seu pensamento e dizer o que precisam do seu time sem causar desconforto, ou por não ser efetivo, ou seja não mostrar resultados. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas para te ajudar a dar feedback para sua equipe.

1- Seja assertivo: seja claro e objetivo na sua comunicação. Tentar florear o feedback dificulta a compreensão do que você está dizendo e tira o foco ações que precisam ser tomadas. Demonstre sua confiança na capacidade do colaborador em melhorar seu comportamento. Evite usar certos termos como “tente isso”, “espero que”, “se você” e substitua por “faça isso”, “sei que”, “quando você”.

2- Seja empático: deixe de lado os julgamento ao dar um feedback . A sua intenção não é dar bronca ou intimidar o seu time e sim fornecer ferramentas para que ele se desenvolva e melhore sua postura e resultados. É importante também mostrar aspectos positivos do comportamento da pessoa que está recebendo o feedback. Focar apenas no negativo aumenta a resistência em receber críticas.

3- Dê feedbacks imediatos: não espere para comentar sobre um trabalho ou uma atitude um mês depois do ocorrido. Isso não é eficiente, pois perde a relevância e cria um sentimento de “por quê você só está me falando isso agora? Já passou, não importa mais”.

4- Escute: da mesma maneira que é importante que o colaborador escute sem interrupções o que você tem a dizer, é imprescindível que haja um momento em que a pessoa possa se expressar e se sentir ouvida.

5- Acompanhe posteriormente: dar o feedback uma vez e nunca mais tocar no assunto não muda o comportamento de ninguém. Faça acompanhamento constante. Dar feedback tem que ser uma atividade sistemática e contínua. Demonstre a importância que você dá para a mudança de conduta e faça reforços positivos.

Diferenças entre feedback e avaliação de performance

Por último, lembre-se feedback não deve ser confundido com avaliação de performance. Feedbacks são constantes, rotineiros e visam corrigir ou melhorar comportamentos da sua equipe no dia a dia.

Avaliação de performance leva em consideração um período maior de tempo, e considera não só comportamento, como a qualidade do trabalho entregue, e está atrelado a estímulos financeiros ou de carreira.

E você? Tem dicas de como dar feedbacks? Compartilhe conosco suas experiências positivas e negativas com essa prática. Escreva nos comentários.

sábado, 16 de dezembro de 2017


Gespública na busca de que breve chegue o dia em que teremos transporte público de qualidade, hospitais com atendimento digno, segurança para nós e nossos filhos e escolas públicas com qualidade superior.

Feliz Natal e Um profícuo 2018

Comitê Gestor

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017


O que é uma empresa scale-up?
13/12/2017

Elas são responsáveis pela geração de 50% dos novos empregos no Brasil

As empresas scale-ups são aquelas que crescem com base em um modelo de negócio escalável. Isso significa que elas conseguem aumentar sua produtividade e melhorar seus resultados financeiros sem que seus custos cresçam no mesmo ritmo. Elas estão dentro do grupo de empresas de alto crescimento, ou seja, que crescem 20% ao ano, por três anos consecutivos (seja o crescimento de receita ou número de funcionários).

Crescimento sustentável
Para ser uma empresa scale-up, não basta apresentar um ritmo de crescimento acelerado, é preciso ser um modelo de negócio sustentável. Por exemplo, uma empresa de bebidas pode se beneficiar de um grande evento, como Olimpíadas, para alavancar seu crescimento pelos próximos anos, mas isso não a caracteriza como uma empresa scale-up. Isso porque depois que o fator externo for retirado da equação, será insustentável manter o ritmo de crescimento e de resultados.

Em uma empresa scale-up, o crescimento se dá porque seu modelo de negócios é sustentável e apresenta essa oportunidade de escalabilidade em si como, por exemplo, o caso do Uber.

Há, também, uma diferenciação no perfil do empreendedor, que no caso das scale-ups é um profissional que se importa com o impacto que a organização tem na sociedade. Há um sentimento de retribuir a ajuda que recebeu durante a sua jornada empreendedora.

Principais mitos
É importante entender que scale-ups não são necessariamente empresas grandes, na verdade, em sua maioria, são pequenas e médias empresas (PMEs). Outra característica é que elas costumam ser mais jovens do que as outras empresas, o que não significa que elas são novas. No Brasil, essas organizações têm, em média, 13 anos de atividade.

Ser uma empresa scale-up é um estágio de seu ciclo de vida. Elas não, necessariamente, manterão o mesmo ritmo de crescimento por toda sua história. Uma organização scale-up pode atingir um nível de estabilidade, perdendo a característica fundamental desse tipo de empresa.

Outro mito em relação às scale-ups é sobre a natureza das suas atividades. Acredita-se que elas pertencem, majoritariamente, à indústria high-tech, mas a verdade é que não há regra. Existem empresas scale-ups nas áreas de varejo, construção civil, transporte. São os mais variados setores espalhadas por diversas cidades, não só no sudoeste do País.

Apesar de serem responsáveis pela geração de 50% dos novos empregos no País, o estudo sobre empresas scale-ups ainda é incipiente e não há muitos trabalhos acadêmicos que se dediquem a decifrar suas características.

Você conhece alguma empresa scale up? Conte-nos nos comentários.
A nova FNQ











Amigas e amigos da FNQ,



Como já deve ter chegado ao conhecimento de alguns de vocês, a FNQ está operando de uma nova forma. Mudamos nossa Organização em resposta a várias demandas, a principal delas sendo a necessidade de ganharmos em agilidade, flexibilidade e velocidade. Desburocratizamos e reduzimos nossa estrutura. Em linhas gerais, adotamos a metodologia SCRUM. Temos agora células e núcleos de trabalho que interagem, sem gestores de área. (pois é, em casa de ferreiro, espeto de Aço Valeriano!). 

As nossas células são : 

Vendas e Mercado, Portfolio e Execução, Pessoas e Recursos, Governança e Institucional. 

Eu foi designado como COO, supervisionando o funcionamento desta estrutura, assegurando que os temas fluam e que ajam “pontes sólidas” entre as células. Jairo como CEO seguirá responsável por toda a FNQ e dedicará mais de seu tempo para funções estratégicas e de representação institucional da FNQ, interagindo com a Governança de forma mais incisiva e frequente. Segue anexo dois slides da “nova FNQ”.  

Em breve, mais novidades gente! O ano que vai entrar logo é um ano de apresentação de um novo posicionamento para a nossa Instituição, de lançamentos de produtos arrasadores,  de um novo e entusiasmante Portal e de muitas oportunidades para todos!  

Esperamos seguir estreitando nossos laços,  

Com meus votos de ótimas festas a todos e FELIZ 2018 (o ano 1 A.T.) !!

Marcos Bardagi
Chief Operations Officer


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

7 melhores conteúdos sobre ética da FNQ


7 melhores conteúdos sobre ética da FNQ
11/12/2017

Confira nossa seleção especial sobre ética e compliance

Nunca falamos tanto em ética, como neste ano de 2017. O contexto atual do País e do mundo, com grandes escândalos de corrupção, levou a sociedade e as organizações a refletirem sobre este importante assunto. Na FNQ, a ética e seus desdobramentos foi amplamente abordada em diversos conteúdos produzidos. Foi tema do maior congresso de gestão do País o - Congresso de Excelência da Gestão (CEG), ganhou uma publicação exclusiva e ainda esteve presente em diversas notícias no nosso portal.

Confira a seleção dos melhores conteúdos sobre ética da FNQ:

E-book: "O que é ética empresarial"
O e-book se dedica a discutir o que é ética e como ela se aplica dentro das organizações. Aborda quais as ferramentas que podem ser implementadas para garantir governança e transparência dentro de uma empresa e os riscos a que estão sujeitos aqueles que infringem os códigos de conduta éticos e sociais.

Qual é a relação da ética com a administração?
Quando a gestão se apoia em princípios éticos, os padrões morais são respeitados, as energias dos empregados se concentram no trabalho e o resultado é um ganho de produtividade. Entenda o conceito de ética e como se relaciona com a administração das organizações. Não seria exagero ver a ética como uma questão de sobrevivência da empresa e parte essencial da avaliação de sua sustentabilidade.

A importância da liderança na criação de uma cultura ética
Como fazer a ética acontecer, de fato, nas empresas? É possível ser bem-sucedido nos negócios, alcançar bons resultados e, ao mesmo tempo, permanecer alinhado com valores éticos e morais? Para responder a essa pergunta, é preciso ter a disposição de responder às questões fundamentais sobre ética: até onde quero, até onde posso e até onde devo ir?

Consciência ética dentro das organizações
No mundo corporativo de hoje, a velocidade dos negócios e a amplitude dos relacionamentos exigem uma permanente vigilância sobre o cumprimento dos princípios éticos contidos no conjunto de normas internas de uma empresa e todos que, de alguma forma, relacionam-se com ela. Para que a ética seja parte da cultura de uma empresa, seus líderes precisam personificar os valores organizacionais. Eles devem ser o exemplo de postura virtuosa e promover a transparência dentro da organização.

Ética empresarial e os programas de compliance corporativo
Entenda o conceito de compliance corporativo, seus elementos básicos e como se aplica nas organizações. Os elementos que compõem o programa de ética e compliance variam de acordo com as características de cada organização, como por exemplo, seu estágio de maturidade, tamanho da organização e recursos disponíveis. Há, no entanto, alguns elementos que são comuns à maioria dos programas.

Afinal de contas, o que é compliance corporativo?
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. No âmbito corporativo, entende-se o termo como o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e diretrizes estabelecidas para as atividades da instituição ou empresa. Entenda como esta ferramenta pode minimizar os riscos legais e reputacionais das organizações.