domingo, 31 de maio de 2015


Um trabalhador americano produz como quatro brasileiros

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Quatro trabalhadores brasileiros são necessários para atingir a mesma produtividade de um norte-americano.
A distância, que vem se acentuando e está próxima da do nível dos anos 1950, reflete o baixo nível educacional no Brasil, a falta de qualificação da mão de obra, os gargalos na infraestrutura e os poucos investimentos em inovação e tecnologia no país.
Editoria de Arte/Folhapress
Fatores apontados por empresários e por quem estuda o assunto como os principais entraves para a produtividade crescer no país –e que também ajudam a explicar o desempenho fraco do PIB brasileiro nos últimos anos.

A comparação entre Brasil e EUA considera como indicador a produtividade do trabalho, uma medida de eficiência que significa quanto cada trabalhador contribui para o PIB de seu país.

O dado é do Conference Board, organização americana que reúne cerca de 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países e pesquisadores.

Ele é importante porque mostra a força de fatores como educação e investimento em setores de ponta, que tornam mais eficiente o uso de recursos. A produtividade costuma ser menor nas empresas de trabalho intensivo.

O baixo nível educacional no Brasil é destacado pelo pesquisador Fernando Veloso, da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), como um dos mais graves problemas para uma economia que precisa crescer e aumentar o padrão de vida da população.
"O brasileiro estuda em média sete anos, nem completa o ensino fundamental. Nos EUA, são de 12 a 13 anos, o que inclui uma etapa do ensino superior, sem mencionar a qualidade do ensino."

A média de treinamento (qualificação) que um americano recebe varia de 120 a 140 horas ao ano. No Brasil, são 30 horas por ano, destaca Hugo Braga Tadeu, professor da Fundação Dom Cabral.

A produtividade brasileira deve cair neste ano ao menor nível desde 2006 na comparação com a do americano e se aproxima do nível da década de 1950, quando o estudo se iniciou. Em 1980, um brasileiro tinha produtividade equivalente a 40% da de um americano. Hoje, ela está em 24%.

"Voltamos ao patamar dos anos 1950, mesmo com os avanços tecnológicos que ocorreram em 65 anos", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade da Fiesp.

A dificuldade de competir se acentua com a carga tributária maior, o juro alto para empréstimos, os riscos cambiais, os custos trabalhistas e os gargalos que encarecem a produção, diz o empresário.

A queda na produtividade é consequência do PIB fraco e de condições desfavoráveis, como maior inflação, que levam o setor produtivo a cancelar ou adiar investimentos.

A retração generalizada no consumo das famílias e na demanda de empresas e governos, além da piora na situação da indústria e dos serviços, foi mostrada na queda de 0,2% no PIB de janeiro a março, e a previsão é que o segundo trimestre seja pior.

MAIS DISTANTE
"O país vive uma crise de isolamento que só o distancia dos países e só se acentua", afirma o economista Cláudio Frischtak, estudioso do tema produtividade.

O isolamento se traduz não só pelo ritmo lento de avanços dentro das fábricas, como processos de inovação, diz o economista, mas também no número baixo de acordos de livre-comércio com outros países (o que dificulta o acesso a bens e serviços, inclusive os de maior tecnologia).


Outro indicador desse distanciamento é a participação de estrangeiros no mercado de trabalho. "São professores, pesquisadores, técnicos e cientistas que enfrentam dificuldades burocráticas para exercer suas atividades no país. Com isso, o conhecimento deixa de circular." 


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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Profissionalização versus empirismo: desafio das lideranças


Jairo Martins, superintendente-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)

Quando a indústria aeronáutica coloca um avião em voo, espera-se, principalmente, que a segurança esteja garantida, o que também vale para navios, carros etc. Uma falha nesses casos pode colocar vidas em risco e comprometer a imagem e a reputação de uma empresa e até tirá-la do mercado. Mas há a probabilidade de falha? Sim, sempre há, afinal, a construção desses e de muitos outros produtos envolve uma série de etapas, produzidas por diferentes fornecedores e, nos dias de hoje, muitas vezes vindas de diferentes partes mundo.
Um dos conceitos da gestão da qualidade está no “zero defeito”, que pode ser implementado por qualquer organização. Ferramentas como six sigma ou FMEA (failure mode and effect analysis), dentre outras, aumentam a confiabilidade de um produto durante a fase de projeto, visando mitigar diferenças entre o especificado e que está sendo produzido, diminuindo a chance de falhas. O objetivo é trabalhar com aquelas que deem um nível de precisão, acabando com a “achologia” e o “empirismo”. Ou seja, que as análises sejam feitas com base em dados e fatos e esse conceito precisa estar presente tanto nas grandes empresas como nas micro e pequenas. Isso deve ser assegurado em toda a cadeia de valor de um produto ou serviço.
É fácil entender que a análise de dados pode permitir que uma empresa ferroviária, por exemplo, estime o horário de chegada de um trem. Quando se consegue reduzir a variação de um resultado, um trem que costuma se atrasar cinco minutos, por exemplo, pode diminuir esse atraso para cinco segundos, por meio de uma boa análise das causas dos atrasos. O que resulta em uma espera praticamente zero, em valor absoluto, para quem aguarda o embarque. O mesmo tipo de raciocínio pode ser estendido à prestação de serviços, seja de grande ou de micro e pequena empresas.
Então, imagine trabalhar com a análise de dados relacionados ao atendimento ao cliente em um restaurante ou uma loja de doces. Conhecer os números e como esses se comportam estatisticamente pode permitir um melhor dimensionamento da capacidade de produção, identificar e tratar algo que está errado no processo de atendimento e, muito provavelmente, implementar ações para deixar o cliente mais satisfeito.
O líder não precisa ter uma base acadêmica, mas ele tem de se preparar e orientar todos em sua empresa para enfrentar os constantes desafios. Cada vez há menos espaços para improvisação, falhas e erros. É fundamental que todos da empresa tenham uma visão sistêmica do negócio e busquem conhecer e utilizar ferramentas, as quais embasem melhor a tomada de decisão e a solução de problemas, reduzindo o risco de oferecer produtos e serviços sem qualidade.
Atualmente, satisfazer o cliente está cada vez mais difícil. Seja ele pessoa física ou jurídica, empresários de MPE precisam capacitar-se em ferramentas de gestão e avaliações de dados para a tomada de decisões assertivas. Além disso, assegurar a profissionalização dos gestores, evitando o empirismo, traz uma cultura da qualidade para a empresa, garantindo sua sobrevivência nesse mercado cada vez mais competitivo.

Dica de leitura: Pense e enriqueça para mulheres

28/05/2015

Livro traz os princípios de criação de riqueza para a mulher moderna

Os passos para o sucesso são os mesmos tanto para homens quanto para mulheres. Mas, geralmente, os princípios para se chegar até ele são abordados sob uma ótica diferente para cada um. Foi pensando nisso que a escritora Sharon Lechter criou uma nova versão do livro “Pense e enriqueça”.
 
Autora e coautora do livro “Pai Rico, pai pobre”, Sharon escreveu a obra “Pense e enriqueça para mulheres”, aplicando os princípios de criação de riqueza de Napoleon Hill à vida da mulher moderna.
 
Combinando os 13 passos para o sucesso, também de Napoleon, com as ideias e as experiências de centenas de mulheres de sucesso, como Angela Merkel, Mary Kay Ash e Condoleezza Rice, o livro procura oferecer às leitoras um plano para superar obstáculos, enxergar as oportunidades, definir e atingir metas, viver os sonhos e substituir a culpa devido ao “equilíbrio trabalho-vida” pela escolha de uma vida preenchida com amor, família, significado e sucesso.
 
As mulheres estão liderando uma revolução global silenciosa para o bem de suas famílias, seu futuro e sua satisfação pessoal. Para muitas pessoas, elas já representam o futuro dos negócios. Exemplo disso foi a declaração de Warren Buffett, investidor e filantropo americano, em 2013, de que as mulheres são a chave para o sucesso financeiro da nação.
 
Você já leu o livro? Conte-nos o que achou!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Modelo de Excelência da Gestão

Uma visão sistêmica da gestão organizacional

Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é o carro-chefe da FNQ para a concretização da sua missão, que é a de estimular e apoiar as organizações brasileiras no desenvolvimento e na evolução de sua gestão para que se tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a sociedade e outras partes interessadas. 
 
Ele possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados organizacionais. E, ainda, proporciona a compreensão do mercado e do cenário local ou global onde a organização atua e se relaciona. 
 
Ao adotar o MEG, a organização alinha seus recursos, identifica os pontos fortes e as oportunidades de melhoria, aprimora a comunicação, a produtividade e a efetividade de suas ações, além de se preparar para que os seus objetivos estratégicos sejam atingidos. 
 
Alicerçado em 13 Fundamentos de Excelência, esses expressam conceitos reconhecidos internacionalmente e traduzem-se em processos gerenciais ou fatores de desempenho que são encontrados em organizações classe mundial, ou seja, naquelas que buscam, constantemente, aperfeiçoar-se e adaptar-se às mudanças globais.  
 
Além dos Fundamentos, oito Critérios de Excelência compõem o MEG e garantem à organização uma melhor compreensão de seu sistema gerencial, proporcionando uma visão sistêmica da gestão. São características tangíveis, mensuráveis, quantitativa ou qualitativamente, propostas na forma de questões que abordam processos gerenciais e solicitações de resultados. 
 
A mandala do MEG (que contém os Critérios) simboliza a organização, que é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende, adaptável ao ambiente e sugere uma visão sistêmica da gestão organizacional.

O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é um modelo de referência e aprendizado que serve para todo tipo e porte de empresa. Suas principais características são:
 
- Modelo Sistêmico
Possui um conceito de aprendizado e melhoria contínua, pois seu funcionamento é inspirado no ciclo do PDCL (Plan, Do, Check, Learn). 
 
- Não é prescritivo
O MEG é considerado um modelo de referência e aprendizado, no qual não existe prescrição na sua implementação de práticas de gestão. O modelo levanta questionamentos, permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas aos conceitos de uma empresa classe mundial.
 
- Adaptável a todo tipo de organização
O MEG permite às organizações adequar suas práticas de gestão aos conceitos de uma empresa classe mundial, respeitando a cultura existente. O modelo tem como foco o estímulo à organização para obtenção de respostas, por meio de práticas de gestão, sempre com vistas à geração de resultados que a tornem mais competitiva.
 
O Modelo estimula o alinhamento, a integração, o compartilhamento e o direcionamento em toda a organização, para que atue com excelência na cadeia de valor e gere resultados a todas as partes interessadas. 
 
Além disso, ao adotar o MEG, os vários elementos da organização e as partes interessadas interagem de forma harmônica nas estratégias e resultados, estabelecendo uma orientação integrada e interdependente de gerenciamento.
O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São diversos os benefícios da adoção do modelo.
 
• Promove a competitividade e a sustentabilidade. 
• Proporciona um referencial para a gestão de organizações.
• Promove o aprendizado organizacional. 
• Possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente. 
• Prepara a organização para participar do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ). 
• Melhora a compreensão de anseios das partes interessadas. 
• Mensura os resultados do negócio de forma objetiva. 
• Desenvolve a visão sistêmica dos executivos. 
• Estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas. 
• Incorpora a cultura da excelência. 
• Uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial. 
• Permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão. 
• Enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico.
 
De acordo com uma pesquisa encomendada pela FNQ junto à Serasa Experian, as organizações que adotam o MEG investem e evoluem mais financeiramente (clique aqui para ver a pesquisa completa). 
 
Vale ressaltar que o MEG não é um sistema prescritivo quanto à ferramenta, à estrutura ou à forma de gerir o negócio. Ele estimula a organização a estar atenta às necessidades e às expectativas das diversas partes interessadas e utiliza essas informações para formular o planejamento estratégico e os seus desdobramentos. 
 
 
Os 13 Fundamentos da Excelência são: 
1. Pensamento sistêmico; 
2. Atuação em rede; 
3. Aprendizado organizacional; 
4. Inovação; 
5. Agilidade; 
6. Liderança transformadora; 
7. Olhar para o futuro; 
8. Conhecimento sobre clientes e mercados; 
9. Responsabilidade social; 
10. Valorização das pessoas e da cultura; 
11. Decisões fundamentadas; 
12. Orientação por processos; 
13. Geração de valor.
 
Para saber mais detalhes de cada Fundamento, clique aqui.
 
Já os oito Critérios de Excelência são:
 
Para saber mais sobre cada Critério, clique aqui
 
 
Hoje, o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) reflete a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações e especialistas do Brasil e do exterior. 
Mas antes de ser consolidado como MEG, a FNQ adotava outras metodologias internacionais. De 1992 a 1996, era utilizado o modelo americano da Fundação Baldridge da Gestão Qualidade Total. Algumas mudanças foram feitas no modelo a partir de 1995, mas sempre acompanhando a estrutura do Malcolm Baldridge National Quality Award, até 2000, quando foi lançada a primeira versão do MEG, o primeiro modelo genuinamente brasileiro de gestão.
 
A cada ano, o MEG vem sendo aperfeiçoado por meio do Núcleo Técnico Critérios de Excelência, da Fundação, que promove a sua atualização eo coloca na vanguarda dos modelos de gestão.
 
 
 
Atualmente, o MEG é o único modelo no mundo que está em sua 20ª edição, o que demonstra a preocupação da FNQ em mantê-lo atual e alinhado ao cenário mundial. 
 
Veja os depoimentos das empresas que adotam o MEG
 
“Adotar o MEG abriu uma perspectiva às melhores práticas do mercado e promoveu uma mudança na cultura da empresa.”
Márcio Fernandes, diretor-presidente da Elektro – Premiada no PNQ 2013
 
“Há uma forte sintonia entre o espírito do MEG e nossos princípios e práticas de gestão. Isso facilita a assimilação e motiva os nossos profissionais – que são os verdadeiros agentes nesse processo.”
Luis Henrique Ferreira Pinto, diretor-presidente da CPFL Piratininga – Finalista do PNQ 2013 
 
“A premiação no PNQ 2014(?) consolida a posição da AES Sul na implantação do MEG e nos dá o conforto de saber que estamos na direção correta. Indica que a empresa conseguiu, de fato, implementar, de forma consistente, o Modelo.”
Antônio Carlos de Oliveira, diretor-geral da AES Sul – Premiada no PNQ 2014
 
“O melhor de tudo é saber que o MEG vai nos manter fortes para enfrentar todas as dificuldades que o mercado, eventualmente, nos apresentar. Queremos nos manter no topo e avançar cada vez mais.”
Sergio Luiz Onzi, diretor industrial da Master – Premiada no PNQ 2014

domingo, 24 de maio de 2015


Lembramos aos participantes dos cursos abaixo do local e horário:

Prezado(a), 
Primeiramente gostaríamos de agradecer por sua preferência pelo curso Critérios de Excelência da Gestão (CEG) e/ou Avaliação dos Sistemas da Gestão (ASG) e chamamos a sua atenção para as seguintes informações: 
Data:  25 e 26 (CEG) - 27 e 28 (ASG) de maio de 2015
Horário: 08:30 às 18h
Local: SENAC- RS -  CAMPUS I
               RUA CORONEL GENUÍNO, 130 – SALA 304 – CENTRO HISTÓRICO – PORTO ALEGRE – RS – CEP: 90010-350


Qualquer dúvida estou à disposição.
Na nossa ultima reunião, realizada na Prefeitura Municipal de São Leopoldo no dia 20/05 próximo passado tivemos o privilégio de assistir a Dra Carmen que nos falou sobre sua secretária e seus projetos.

Agradecemos sensibilizados pela deferência e pelo tempo dispendido em nos ouvir e nos falar.

Obrigado Dra Carmen, e como disse pessoalmente na ocasião repito aqui agora: Precisamos de 497 Carmens para todos os nossos municípios...

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Secretária Carmen Renée Herlin Ritter
Endereço: Rua São Joaquim, 600 - Centro
CEP 93010-190
Telefone: (51) 3568.6757
E-mail: gabinete.sedes@saoleopoldo.rs.gov.br
Horário de expediente: 9h às 16h


A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social organiza o conjunto dos programas, projetos, serviços e benefícios de assistência social no município. Entre outras ações, viabiliza o conjunto de serviços e do apoio técnico às famílias e grupos sociais em situação de vulnerabilidade social e de baixa renda de forma descentralizada nos Centros de Referência de Assistência Social; atende pessoas e ou grupos sociais em situação de vulnerabilidade social e emocional, vítimas de violência e exploração e cumpridores de medidas sócio-educativas em meio aberto de forma organizada nos Centro de Referência Especializado de Assistência Social; viabiliza, monitora e orienta famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica em programas de transferência de renda de diferentes esferas de poder; e orienta e apoia a população migrante de baixa renda.


Gabinete da secretaria

Organiza as ações da secretaria em relação à administração e assessora os seguintes conselhos: Conselho Municipal de Assistência Social (Cmas), Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (Cddi), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica), Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Comudepe) e Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea).

Integram a DG a Coordenação Administrativa (Coadm), a Assessoria aos Conselhos e o Programa de Auxílio Solidário (PAS).



Diretoria de Proteção Social Básica (Dpsb)

A Diretoria Proteção Social Básica tem como objetivos prevenir e enfrentar situações de vulnerabilidade e risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza, privação, e/ou fragilização de vínculos afetivos. 

Atua por meio de programas, projetos, serviços e benefícios que visam a fazer o acolhimento, promover a convivência e a socialização de famílias e indivíduos. Todas estas ações são desenvolvidas de forma descentralizada, através de diversos serviços como: Banco Municipal do Agasalho e os cinco Centros de Referência de Assistência Social (Cras).


Diretoria de Proteção Social Especial (Dpse)

A Proteção Social Especial é um conjunto de serviços, programas e projetos que têm por objetivo a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direitos, o fortalecimento das potencialidades e a proteção para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Destina-se a famílias e indivíduos cujos vínculos estão fragilizados ou rompidos e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, conflitos com a lei, situação de rua, entre outras.

Atua de acordo com o grau de complexidade. O atendimento a famílias e indivíduos com situações de média complexidade (quando os direitos foram violados, mas ainda há vínculos familiares e comunitários) são atendidos pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) e as situações de alta complexidade (quando não há vínculo familiar ou comunitário) por meio da Casa de Acolhimento, do Lar São Francisco e do Centro de Referência Especializada para a População Adulta de Rua (Crepar).



Gerencia da Vigilância Social

Setor de Planejamento e Gestão Estratégica  Assessora e acompanha as diretorias e equipes, além de propor programas e projetos por meio de ações de planejamento, monitoramento, vigilância, comunicação, produção de conhecimento e formação.

Setor Cadastro Único

O Cadastro Único de Programas Federais (CadÚnico), que opera o cadastramento, prioritariamente in loco, daqueles em situação de vulnerabilidade e risco social. Além disso, faz a gestão das informações colhidas.

Centros de Referência de Assistência Social (Cras) 

CRAS Centro
Av. Osvaldo Aranha, 56 - Bairro Centro
Fone: (51) 3566.1555
CRAS Leste
Av. Feitoria, 5685 - Bairro Feitoria
Fone: (51) 3554.0402
CRAS Norte
Av. Henrique Bier, 2043 - Bairro Campina
Fone: (51) 3572.3196
CRAS Nordeste
Rua Mauá, 2141 - Bairro Santos Dumont
Fone: (51) 3591.4606
CRAS Oeste
Rua Visconde de São Leopoldo, 83 - Bairro Vicentina
Fone: (51)3592.8467
O horário de funcionamento de todos os Cras é de segunda a quinta, das 8h30 às 17h, e sexta-feira das 13h às 17h.
Centro de Referência Especializado em Assistência Social do Município de São Leopoldo (Creas) 
Rua Brasil, nº 1106 - Bairro Centro.
Telefone: (51) 3568-7710
creas.sacis@saoleopoldo.rs.gov.br

Centro de Referência Especializado para a População Adulta de Rua e Albergue Municipal Bom Pastor
Avenida Caxias do Sul, 194 - Bairro Rio dos Sinos
Telefone: (51) 3568 5291
crepar@saoleopoldo.rs.gov.br

Casa de Acolhimento
Rua São João, 428 - Bairro Centro
E-mail: pse.sacis@saoleopoldo.rs.gov.br

Conselho Tutelar Centro/ Conselho Tutelar Zona Norte
Rua Adão Hoeffel, 59, bairro Rio dos Sinos
CEP 93130-000
Telefone: (51) 3588 1759
Celular:  (51) 8924 6360 e 8924 7303 
Horário de funcionamento: De segundas às quintas, das 8h30 às 17h. Sexta: das 13h às 17h.

Cadastro Único
E-mail: cadunico.sacis@saoleopoldo.rs.gov.br

Banco Municipal do Agasalho (BMA)
Avenida Dom João Becker, 271, Centro - junto ao Ginásio Municipal Celso Morbach - sala 12
Telefone: 3575 1744

Lar São Francisco de Assis
Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, 799, bairro Fião
Telefone: (51) 3572 0238 
larsaofrancisco@saoleopoldo.rs.gov.br 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Firjan revela que apenas 95 municípios brasileiros têm excelência na gestão orçamentária

Publicado por Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (extraído pelo JusBrasil) - 3 anos atrás
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A situação fiscal é difícil ou crítica para quase 65% dos municípios brasileiros, enquanto a excelência na gestão fiscal está restrita a 2% das cidades do país. As regiões Sul e Sudeste concentram os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades entre as 100 melhores do Brasil.
Do lado oposto, aparecem Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. Os dados são do IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), criado pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros.
Em sua primeira edição e com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O estudo é elaborado exclusivamente com dados oficiais, declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional.
O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
Os quatro primeiros têm peso de 22,5% sobre o resultado final. O IFGF Custo da Dívida, por sua vez, tem peso de 10%, por conta do baixo grau de endividamento dos municípios brasileiros.
O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos). 

Em sua estreia, o IFGF avaliou 5.266 cidades brasileiras, onde vive 96% da população. Dos 5.565 municípios do país, 297 não apresentaram seus dados fiscais ao Tesouro Nacional até o fechamento do trabalho, em setembro do ano passado. São 43 municípios da Bahia, 34 do Pará, 33 de Minas Gerais, 29 do Piauí, 23 do Maranhão, 22 de Goiás, oito do Rio de Janeiro, além de 105 de outros 19 estados brasileiros.

Apesar de 2010 ter sido o ano de maior crescimento econômico do país desde 1986, o IFGF aponta que os municípios brasileiros estão, em média, em uma situação fiscal difícil. O índice Brasil atingiu 0,5321 pontos, influenciado pelo crítico desempenho do indicador de Receita Própria (0,2414 pontos), além da difícil situação retratada pelo IFGF Liquidez (0,5719) e pelo IFGF Gasto com Pessoal (0,5773).
Por outro lado, o IFGF Investimentos atingiu seu maior nível desde 2006 (0,6163 pontos), enquanto o IFGF Custo da Dívida manteve a melhor pontuação entre os cinco indicadores avaliados pelo estudo (0,8055 pontos).
São Paulo tem seis municípios entre os dez melhores do país
Grande parte das prefeituras brasileiras (43,7%), precisamente 2.302 municípios, foi avaliada em situação de dificuldade, enquanto 1.045 cidades (19,8%) aparecem em gestão crítica. Outras 1.824 prefeituras (aproximadamente 33%) apresentaram gestão fiscal boa, enquanto apenas 95 municípios no país ganharam conceito de excelência, uma década depois da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), março fundamental para a gestão pública brasileira.
O desempenho dos municípios mostrou que as desigualdades econômicas e sociais brasileiras se estendem à gestão fiscal. As regiões Sul e Sudeste dominaram o topo do ranking nacional: concentraram 79,8% dos 500 melhores resultados e apareceram em 81 das 100 primeiras colocações. Já na parte inferior do ranking, observou-se maciça presença de municípios do Norte e, principalmente, do Nordeste: 81,4% dos 500 piores resultados, com 93 municípios entre os 100 desempenhos mais baixos do IFGF.
O município de Santa Isabel, em Goiás, lidera o ranking nacional como a cidade com melhor eficiência na gestão fiscal: 0,9747 pontos. O estado de São Paulo tem seis municípios entre os dez melhores, lista em que Minas Gerais, Paraná e Pará também têm representantes. Completando o ranking Top 10, portanto, aparece em segundo lugar Poá (SP), seguida de Barueri (SP), Jeceaba (MG); Piracicaba (SP); Caraguatatuba (SP); Ourilândia do Norte (PA); Maringá (PR); Birigui (SP) e Paraibuna (SP).
Municípios do Nordeste predominam na lista dos dez piores. No ranking, em ordem decrescente, estão Pindoba (AL); Porto da Folha (SE); Conceição (PB); Lagoa de Dentro (PB); Buerarema (BA); Teixeira (PB); Conselheiro Mairinck (PR); Ibirataia (BA); Piaçabuçu (AL) e Ilha Grande (PI), pior gestão do país.
A Região Sul foi o grande destaque do IFGF, respondendo por quase 47,6% dos 500 melhores resultados em 2010, percentual duas vezes superior à sua representatividade em número de municípios (22,3%). Enquanto uma programação financeira eficiente foi primordial para o desempenho do Sudeste, o diferencial da região Sul foi o menor enrijecimento das contas públicas com a folha de salários, o que abriu espaço para elevados níveis de investimentos.
Em contraste, a região Nordeste ficou com a menor participação no Top 500 do IFGF 2010 (4,8%), embora seja a região brasileira com o maior número de municípios (1.654, ou 31,4% do total).
Melhores desempenhos entre as capitais: Porto Velho, Vitória e Porto Alegre
Ao contrário do que se poderia esperar, as capitais não apresentaram preponderância sobre os resultados brasileiros. Apenas sete ficaram entre os 500 melhores resultados do país no IFGF 2010. São elas: Porto Velho (0,8805), Vitória (0,8423) e Porto Alegre (0,8017), únicas capitais avaliadas com gestão fiscal de excelência, seguidas por São Paulo (0,7797), Curitiba (0,7684), Campo Grande (0,7617) e Florianópolis (0,7210). Os três últimos lugares no ranking das 26 capitais ficaram com Natal (0,4519), Macapá (0,4404) e Cuiabá (0,3713).
Melhor desempenho fiscal entre as capitais brasileiras e 12º lugar no ranking nacional, Porto Velho foi avaliada com conceito A em todos os indicadores, exceto no IFGF Gasto com Pessoal, em que recebeu conceito B. Na capital do estado de Rondônia, o aumento da arrecadação originado das obras de usinas hidrelétricas permitiu que a prefeitura investisse sem precisar postergar despesas nem se endividar para financiar os projetos.
São Paulo garantiu o quarto lugar entre as capitais brasileiras devido a notas máximas em duas das cinco variáveis pesquisadas: Receita Própria e Gasto com Pessoal. O que se observa é que a gestão fiscal do município foi bem-sucedida ao transformar seu potencial de arrecadação em recursos para os cofres municipais.
Na faixa intermediária do ranking das capitais, com desempenho geral bom (conceito B), Belo Horizonte (12º lugar) e Rio de Janeiro (14º) são exemplos de que ter elevado nível de arrecadação tributária não é garantia de bons resultados nos demais indicadores.
Na capital mineira registrou-se dificuldade na execução dos restos a pagar e elevado custo de endividamento. Já para a capital fluminense, além das despesas com juros e encargos da dívida, pesou o histórico de elevados gastos com a folha de salários. Em contrapartida, a cidade do Rio de Janeiro registrou uma situação de liquidez confortável, na qual os ativos financeiros superaram com folga os restos a pagar acumulados em 2010.
No último lugar do ranking encontra-se Cuiabá (0,3713 pontos), o pior resultado entre as capitais brasileiras e a única a apresentar conceito D, de gestão crítica, no resultado geral. A análise das contas públicas da capital mato-grossense revelou um quadro de elevado custo de endividamento 2,2 vezes a média das capitais e de significativo comprometimento com restos a pagar em 2010 foram equivalentes a 1,5 vezes o ativo financeiro.
Dependência crônica: 83% dos municípios não geraram 20% de sua receita em 2010
O indicador Receita Própria, que mede o total de receitas geradas pelo município em relação ao total da receita corrente líquida, aponta a grande dependência dos municípios nas transferências de recursos das outras esferas de governo.
A maioria absoluta dos municípios (83%) foi avaliada com conceito D em 2010. Isso significa que 4.372 prefeituras geraram menos de 20% de sua receita, sendo os demais recursos transferidos por estados e União. Apenas 119 prefeituras (2,3%) obtiveram conceito A e 212 (4%), conceito B no IFGF Receita Própria.
O IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento do quadro de funcionários, chama atenção para o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), que limitou os gastos das prefeituras com pessoal em até 60% da receita. Uma década após a promulgação da lei, 384 municípios (7,3%) gastaram com pessoal mais do que o permitido.
O IFGF Investimentos, indicador que acompanha o total de investimentos em relação à receita corrente líquida, confirmou que, em um ambiente de elevadas despesas correntes, tem sobrado pouco espaço para os investimentos capazes de promover o bem-estar da população, como iluminação pública de qualidade, transporte eficiente, escolas e hospitais bem equipados. O estudo constatou que metade dos municípios foi avaliada com conceito C e D. Essas prefeituras aplicaram, em média, 7% da receita em investimentos, percentual equivalente a 1/3 do investido pelas que foram avaliadas com conceito A e B.
O IFGF Custo da Dívida, correspondente à relação entre as despesas de juros e amortizações e o total de receitas líquidas reais, apontou um quadro de baixo nível de endividamento. Estão em situação de gestão de excelência precisamente 3.079 municípios (58%), maior incidência dessa conceituação entre os indicadores acompanhados.
No IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte, chamou a atenção que 19,5% dos municípios tenham sido avaliados com nota 0. Isso significa dizer que eles encerrarem o ano com mais restos a pagar do que recursos em caixa, ou seja, viraram 2010 no vermelho.