Uma das ferramentas que têm mostrado grande eficácia para a melhoria e para o aperfeiçoamento dos processos de gestão nas empresas de saneamento brasileiras é o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS, cujas contempladas foram divulgadas em 23/10, em São Paulo, pelo Comitê Nacional da Qualidade ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), coordenador do prêmio.
Reconhecido pela International Water Association (IWA) como a mais importante ferramenta de gestão dos serviços de saneamento ambiental, o PNQS estimula a adoção de modelos gerenciais compatíveis com os melhores exemplos mundiais. Em 2014, 35 iniciativas candidatas de diferentes empresas do setor de todo o País foram avaliadas pela comissão julgadora. Serão conferidos prêmios em cinco níveis: Nível B – Troféu Cobre; Nível I – Troféu Bronze; Nível II – Troféu Ouro; Nível II – Troféu Prata; Nível III – Troféu Platina; e Nível IV – Troféu Diamante.
A categoria Inovação da Gestão em Saneamento (IGS) distinguirá a melhor prática de gestão relacionada aos critérios de avaliação do PNQS, em seus cinco níveis. As finalistas e a vencedora dessa categoria serão divulgadas durante a cerimônia de premiação, em 25 de novembro.
Mesmo tendo verificado melhora nos índices de cobertura dos serviços de abastecimento de água (86%), coleta de esgoto (64,4%) e coleta de lixo (90,5%), em todo o Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2013 divulgada em setembro passado pelo IBGE, o setor de saneamento aposta fortemente na melhoria da gestão de processos, obras e recursos para chegar à universalização de seus serviços.
Cassilda Teixeira, presidente do PNQS e entusiasta do prêmio desde a primeira edição, considera a aplicação de ferramentas eficazes de gestão fundamental para o alcance da universalização dos serviços em prazos bem menores do que os previstos por estudos oficiais. “Recursos financeiros sozinhos não garantem a expansão dos serviços. É necessário investir com qualidade, tendo como foco na universalização sustentável do atendimento à população. Independentemente de quem ganhe as eleições presidenciais, tem que se ter em mente a melhoria da gestão do setor. Caso contrário, os recursos serão, certamente, mal empregados”, avalia.
A entrega dos troféus será no dia 25 de novembro, em Belo Horizonte (MG), na Serraria Souza Pinto, Avenida Assis Chateaubriand, 809, Centro.
Vencedoras do PNQS 2014
NÍVEL B – Troféu Cobre
- CASAL - AL - Unidade de Negócio Farol
- SANESUL - MS - Regional Pantanal Corumbá
NÍVEL I – Troféu Bronze
- CAGECE - CE- Unidade de Negócio Bacia do Banabuiú
- DAAE Araraquara - SP - Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Araraquara
- ODEBRECHT Ambiental - BA – Odebrecht Ambiental Jaguaribe S.A.
- SANEPAR - PR -Gerência Geral Noroeste
- SABESP - SP - Unidade de Negócio Vale do Paraíba
- SANESUL – MS - Unidade de Coxim da Regional Norte
NÍVEL II – Troféu Ouro
- SANEPAR – PR - Unidade Regional de Paranavaí
- SABESP – SP - Unidade de Gerenciamento Regional Mooca
- SABESP – SP - Unidade de Gerenciamento Regional Interlagos
NÍVEL II – Troféu Prata
- CAGECE - CE - Unidade de Negócio Metropolitana Leste
- CESAN – ES - Companhia Espírito Santense de Saneamento
- ODEBRECHT Ambiental - SP – Odebrecht Ambiental Mauá S.A.
- SANESUL – MS - Unidade de Naviraí da Regional Cone Sul
- SANEPAR – PR - Unidade Regional de Maringá
- SABESP – SP - Unidade de Gerenciamento Regional São Mateus
NÍVEL III – Troféu Platina
- SABESP – SP - Unidade de Gerenciamento Regional de Santo Amaro
NÍVEL IV – Troféu Diamante
- COPASA – MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais
Contatos com Velma Corrêa pelos telefones 21 98757.0954 e 21 2229.76351 – das 9h às 14h, ou pelo e-mail velma.correa@gmail.com
Assessoria de Imprensa do PNQS
Tel.: 21 98757.0954 |
terça-feira, 25 de novembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
Tim Duggan: "As cidades tratam a água da chuva como lixo"
O arquiteto da ONG Make it Right, dedicada a projetos ambientais, diz que as cidades têm de consumir água de chuva e não depender de represas
MARCELO MOURA
20/11/2014 07h00 - Atualizado em 20/11/2014 11h04
20/11/2014 07h00 - Atualizado em 20/11/2014 11h04
ÁGUA RARA
São Paulo enfrentou transtornos contraditórios no início do mês. Cidades como Itu sofreram, ao mesmo tempo, alagamento por causa das chuvas fortes e seca nas torneiras devido ao baixo nível nas represas que abastecem o Estado. No modelo atual das cidades, drenamos para longe a água da chuva, que chega a todas as casas, grátis e com razoável qualidade. E trazemos de longe, a alto custo, água de reservatórios, filtrada e bombeada por dezenas de quilômetros. “O consumo de água nas grandes cidades segue um padrão de 100 anos atrás, insustentável nas próximas décadas”, afirma Tim Duggan, arquiteto da ONG Make it Right. Fundada pelo ator Brad Pitt, ela desenvolve técnicas e ergue estruturas mais amigas domeio ambiente.
Esse conhecimento já foi usado na reconstrução de Nova Orleans, devastada em 2005 pelos furacões Rita e Katrina, que deixaram 80% da cidade debaixo d’água. Nove anos após a tragédia, Nova Orleans tornou-se exemplo de área urbana sustentável. Além de erguer casas eficientes, a Make it Right reconstruiu ruas e calçadas com concreto poroso, capaz de absorver chuva. Além de evitar enchentes, o piso filtra a água, para aproveitamento em jardins e reservatórios. No Brasil, a onda de construção de edifícios dos últimos anos foi, em grande parte, desperdiçada – poucos deles captam e reúsam água. Duggan veio ao Brasil a convite do ciclo de palestras Arq.Futuro e contou como incentivar a construção de edifícios e casas mais modernos.
ÉPOCA – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os três Estados mais ricos e desenvolvidos do Brasil, enfrentam risco de ficar sem água. A crise de abastecimento é um problema local?
Tim Duggan – A falta d’água nos grandes centros urbanos é um problema mundial. Veio para ficar. Em Phoenix, no Arizona, ou em Los Angeles, Califórnia, enfrentamos situação parecida. As duas cidades têm mais habitantes do que recursos hídricos. Bombeamos água de toda a região sudoeste dos Estados Unidos para essas áreas. Cidades que excederam a capacidade do ecossistema representam um problema. São insustentáveis.
ÉPOCA – O que há de errado no sistema de abastecimento d’água dos grandes centros urbanos?
Duggan – As cidades exploram recursos hídricos da mesma maneira há mais de 100 anos. Nesse período, a população urbana foi multiplicada por 20, de 160 milhões de habitantes para mais de 3 bilhões. Os centros urbanos são meros consumidores de água, com participação mínima na captação. A água das chuvas escorre pelo ralo, descartada como se fosse lixo. Água é como petróleo: um recurso natural hoje valioso, mas por muito tempo desprezado. Se não mudarmos nossos hábitos e a infraestrutura das cidades, veremos conflitos globais pela posse da água, não mais por petróleo, no próximo século.
ÉPOCA – O que os governantes podem fazer para afastar o risco de falta d’água?
Duggan – As cidades precisam capturar a água para o consumo de suas comunidades. Em vez de investir em sistemas caros de captação, tratamento e bombeamento até as torneiras, nossa ONG encara cada gota d’água como um recurso, e a capturamos quando ela cai. Para isso, temos “jardins pluviais”, biorreservatórios e cisternas. Usamos cada gota d’água de acordo com as possibilidades previstas em cada projeto. Precisamos estudar como reaproveitar a mesma gota d’água várias vezes, como se faz hoje com a reciclagem de plásticos.
ÉPOCA – Formas de captar e reaproveitar água tornam as cidades e seus edifícios necessariamente mais caros?
Duggan – A resposta a essa pergunta é relativa. Se você não começar a pensar proativamente, em captar e reaproveitar água nas cidades, terá custos mais altos para bombear e tratar a água, cada vez mais poluída, de fontes mais distantes. Temos de buscar métricas para avaliar os custos de curto e de longo prazo. Só assim você terá uma métrica adequada. Olhar apenas para o investimento inicial é uma forma imprecisa de avaliar uma iniciativa sustentável. Temos de ponderar o custo do investimento e os impactos sociais, ambientais e econômicos.
ÉPOCA – Grande parte da população sabe da escassez de água. Mesmo assim, nem sempre se sente responsável pela solução. Como mobilizar os consumidores?
Duggan – A falta de engajamento é, infelizmente, um problema em muitos lugares no mundo. É importante começar uma campanha agressiva de conscientização popular. Os líderes políticos têm papel fundamental para informar suas comunidades sobre a gravidade do problema e defender investimentos em reformas.
ÉPOCA – A maioria dos edifícios no Brasil tem apenas um hidrômetro. Como pedir consumo responsável a moradores que nem sabem quanto gastam?
Duggan – Isso é um problema. Esforços individuais passam despercebidos numa conta unificada. Poder acompanhar o consumo individual é o primeiro passo no esforço pelo consumo consciente. A escassez de água deixa de ser um problema difuso, sem dono, quando se torna possível enxergá-lo nas questões cotidianas.
ÉPOCA – Adotar medidores individuais demanda uma reforma dos apartamentos cuja despesa, para o morador, raramente é compensada pela economia trazida pela redução no consumo. O principal ganho é coletivo. Como o Estado poderia incentivar o investimento em casas mais eficientes?
Duggan – Vários governos investem em diferentes formas de estimular o desenvolvimento e a adoção de soluções para reduzir o consumo de água. Os Estados Unidos incentivam o setor imobiliário com redução de impostos e privilégios na concessão de licenças de construção. Estimulado, o mercado apresenta resultados concretos e já começa a andar por conta própria.
"Sem reúso, pagaremos para bombear água cada vez mais poluída, de mais longe"
ÉPOCA – Qual o papel de uma ONG, como a Make it Right, no desenvolvimento de casas de menor impacto ambiental?
Duggan – Os objetivos de nossa organização não são os mesmos de uma construtora comum. Nossa missão é aplicar os princípios do desenvolvimento sustentável e mudar as comunidades, em vez de auferir lucro. Procuramos erguer casas “verdes” e economicamente viáveis no longo prazo, mesmo que não no curto. As primeiras casas que construímos em Nova Orleans não foram baratas. Custou caro chegar a um produto barato. Com fins lucrativos, certas inovações são impossíveis. Tivemos de encontrar formas de baixar o custo a cada nova construção. Finalmente, hoje temos partes principais das casas padronizadas em kits, de forma a fazer habitações com desenho sofisticado, capazes de atingir altos níveis de sustentabilidade, sem estourar o orçamento. Desenvolvemos diferentes projetos em diferentes lugares da América, todos com o objetivo de custar menos e respeitar mais o meio ambiente.
ÉPOCA – A construção civil não pareceu evoluir, nas últimas décadas, no mesmo ritmo de setores da manufatura, como fábricas de componentes eletrônicos ou automóveis. Por quê?
Duggan – Não precisa ser assim. Cada edifício é único, mas seus princípios podem ser reproduzidas. Uma equipe pode adaptar técnicas padronizadas de construção à realidade local. A melhor forma de multiplicar inovação é formar uma equipe de designers, arquitetos, planejadores e engenheiros que entendem de projeto sustentável e sabem como aplicá-los ao terreno, qualquer que ele seja.
ÉPOCA – A transformação de Nova Orleans numa cidade verde foi facilitada pela tragédia do Furacão Katrina, que desabrigou cerca de 80% da população. A necessidade de modernizar as casas tornou-se indiscutível e urgente, uma vez que já estavam destruídas. O governo federal investiu na reconstrução. Gente inovadora e influente do mundo inteiro dedicou-se a ajudar. Sem a tragédia, a ONG Make it Right nem existiria. Como transformar cidades sem depender de uma circunstância tão extrema?
Duggan – Muitas comunidades enfrentam desastres econômicos, não apenas desastres naturais como o Furacão Katrina. Podem, da mesma forma, transformar a crise em oportunidade. Em Nova Orleans, concluímos que a mudança não viria no primeiro dia. Teríamos de formar uma equipe persistente em torno de uma grande ideia, capaz de resistir até haver massa crítica e mobilização. Começamos com um projeto pequeno, até que as comunidades se engajaram. Não apenas um setor da sociedade é dono desse movimento. Os moradores de Nova Orleans pressionaram as autoridades a apoiar uma política diferente.
ÉPOCA – Como é trabalhar com Brad Pitt?
Duggan – Ele é um líder feroz, que nos encorajou a inovar em cada passo do projeto. É maravilhoso fazer parte de uma equipe que realmente quer fazer o bem e mudar o mundo, em termos de urbanismo.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Convocação para Reunião do Conselho Superior e Assembleia Geral Ordinária do PGQP |
Prezado(a) Senhor(a):
Na qualidade de Presidente do Conselho Superior desta Associação, convoco os Membros Associados para a Reunião do Conselho Superior e Assembleia Geral Ordinária da Qualidade RS (PGQP), conforme Art. 21, inciso I, alínea “b”, Art. 22 e Art.27, última parte, do Estatuto Social da Associação, a realizar-se no dia 1º de dezembro de 2014, às 8h45 (oito horas e quarenta e cinco minutos), em primeira convocação, e às 9h (nove horas), em segunda convocação, na sede da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 – Sala D2 -209), em Porto Alegre.
Pauta:
1- Homologar e eleger dentre as vencedoras do “Prêmio Qualidade RS”, na modalidade “Troféu”, até 10 (dez) entidades e empresas, com base em indicação feita pelo Conselho Diretor e homologada pelo Conselho Superior, as quais serão consideradas associadas pelo prazo de 2 (dois) anos, a contar do dia 1° de janeiro de 2015;
2- Escolher, dentre os Comitês Setoriais e Regionais estruturados pela Associação, no mínimo 10 (dez) de melhor desempenho, os quais serão considerados como associados, pelo prazo de 2 (dois) anos, a contar do dia 1o de janeiro de 2015;
3- Eleger os membros dos Conselhos Superior, Diretor e Fiscal para o biênio 2015-2016;
4- Nomear os membros da Vice-Presidência Internacional e, entre os indicados pelo Conselho Diretor, os membros da Diretoria Técnica do Conselho Diretor para o biênio 2015-2016;
5- Examinar, discutir e votar as demonstrações contábeis de Janeiro a Junho, à vista dos pareceres do Conselho Fiscal e de auditores independentes os quais foram aprovados pelo Conselho Superior;
6- Deliberar e homologar sobre a proposta orçamentária anual e de investimentos da Associação, elaborada pelo Conselho Diretor para 2015;
7- Homologar o Relatório de Atividades do ano em curso a ser aprovado em Assembleia Geral;
8- Aprovar o calendário de eventos elaborado pelo Conselho Diretor para o exercício de 2015;
9- Assuntos Gerais.
- Proposta estratégica e novos desafios:tendências e oportunidades
- Proposta estratégica e novos desafios:tendências e oportunidades
Na certeza de contar com a atenção de sempre, bem como com o prestígio da sua presença, desde já antecipo os meus agradecimentos.
Solicitamos a gentileza da confirmação de sua presença através do e-mail comites@qualidade-rs.org.br, com Ilana Gomes.
Atenciosamente,
Jorge Gerdau Johannpeter,
Presidente do Conselho Superior,
AQRS /PGQP.
AES Brasil, Embraer e PromonLogicalis explicam suas melhores práticas, que garantiram o reconhecimento no PNQ 2014
Em 11 de novembro, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) promoveu a 14ª edição do Fórum de Boas Práticas com o objetivo de promover a troca de experiências em gestão e benchmarking com organizações reconhecidas no Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) 2014.
O Gerente de Capacitação e Premiação da FNQ, Gustavo Utescher, iniciou o evento com a seguinte reflexão: “Até onde a busca de inspiração pode tornar-se uma cópia?”. Ao reinventar um modelo de sucesso, existem grandes chances de dar certo. Mas, ao mesmo tempo, existem práticas que já estão no ápice de sua execução. “Ao longo do dia, traremos um pouco das experiências de vocês para que possamos construir juntos ou aprimorar o que já está sendo feito”, exaltou Utescher.
Três empresas Premiadas no PNQ 2014 apresentaram suas práticas de gestão e, curiosamente, os Critérios Pessoas e Informações e Conhecimentos estiveram presentes em todas as palestras. A seguir, segue um resumo de cada case e, em breve, divulgaremos o vídeo de cada palestra aqui no portal.
Mapa de trajetória e suas contribuições para o desenvolvimento profissional e a gestão do conhecimento
A diretora de Relações Humanas da Promon Logicalis, Tânia Casa, explicou que a prática tem como objetivo desenvolver a visão holística e integrada nos colaboradores para que haja desenvolvimento e oportunidades para os profissionais. Para isso, foram criados centros de competência, que atuam de forma horizontal, cuidando da gestão do conhecimento e alocando diversas áreas e entidades da empresa. Tecnologia, gerenciamento de projetos e serviços são os três centros desenvolvidos para criar um mapa de carreiras, estimular o crescimento profissional, reter os talentos, padronizar o desenvolvimento de carreiras para todas as unidades da empresa e promover uma experiência melhor para o cliente. “Ter a visão integrada de desenvolvimento dos profissionais é a grande demanda e tendência do RH”, afirmou a palestrante.
Programa APEX de melhoria contínua
Já a AES Brasil tem um programa de formação de líderes, com metodologia, técnica e resultados adequados. O programa APEX de melhoria contínua tem as seguintes etapas: alinhamento estratégico, desenvolvimento da liderança e reconhecimento de pessoas. “Muitos projetos que eram parciais passaram a ter uma visão holística e, a partir disso, criamos um portfólio”, explicou o gerente de Processos e Melhoria Contínua da AES Brasil, Alexandre Carrasco, e completou: “Queremos que um grupo de pessoas possa transformar a organização em uma empresa por processos e não somente líderes. Temos de aumentar o poder de influência na organização fazendo com que todos caminhem para a excelência”. Os projetos são mensurados pelos resultados e o reconhecimento é a força impulsora do APEX.
Gestão do conhecimento
Para o gerente de Sistemas de Gestão da Embraer, José Eduardo Carrara Junior, o conhecimento é um ativo intangível que deve ser trabalhado nas organizações. Para isso, a empresa elaborou quatro etapas:
•
Identificar Desenvolver Reter/proteger Disseminar e utilizar
“Trabalhar com pessoas e processos é o que gera diferencial para a empresa”, explicou José Eduardo. Ele disse que ao trabalhar com essa vertente, as práticas estimuladas são feitas em áreas temáticas, com foco na geração e disseminação do conhecimento e do aprendizado. Por outro lado, com as práticas gerenciadas, as atividades têm início e fim definidos e o foco está na aplicação e no registro do conhecimento.
A Embraer adota a comunidade de práticas, que tem como objetivo melhorar e aprofundar determinado assunto, integrando pessoas para que haja diferentes pontos de vista, trazendo riqueza e diversidade de informações para a organização. Mas, para que essas comunidades existam, são necessárias algumas premissas: a participação deve ser voluntária; devem ser criadas por assunto; número ideal de 20 a 40 membros para facilitar o conhecimento e a integração; o coordenador deve ser uma referência técnica sobre o tema e esse deve ser integrado aos processos do dia a dia.
SEGUNDO SEMINÁRIO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO
Eventos
como este realizado ontem, durante todo o dia no prédio do Ministério da
Fazenda, em um auditório para 250 pessoas e praticamente lotado denominado de "Segundo Seminário de Boas Práticas de Gestão",
permitem uma troca de ideias e uma reflexão entre as instituições públicas
sobre como melhor fazer nas nossas organizações, para aumentar nossa eficiência
e nossa eficácia nas práticas de gestão que realizamos cotidianamente, isso é,
muitas das práticas ali apresentadas permitem que reflitamos sobre o modo como
estamos desenvolvendo as nossas tarefas no dia a dia.
Permitem
que repensemos sobre a nossa Liderança e nossa Governança, o nosso processo de
planejamento, como estamos tratando o nosso cidadão usuário, quais preocupações
estamos tendo com a comunidade ou com a sociedade onde estamos inseridos para
que possamos ser bem avaliados e vistos como uma empresa que se preocupa com a
sustentabilidade, como uma empresa que possui responsabilidade social, que se
preocupa com a sua Força de Trabalho, que cuida dos seus processos para que
gerem o menor impacto possível aos cidadãos do entorno, além de uma reflexão
sobre como utilizar melhor nossos recursos para minimizarmos sempre os nossos
custos e nossos gastos e aumentarmos as nossas receitas.
Assim
os participantes vendo e ouvindo sobre como outras organizações estão
procedendo podem verificar o que de bom podem levar de volta e aplicar nas suas
organizações. Por isso a relevância destes eventos. É de se pensar se ao invés
de um, já não seria interessante dois desses eventos por ano.
No
seminário de ontem, tivemos oportunidade de assistirmos a apresentação de 11
organizações, que apresentaram suas melhores práticas, desde o setor de saúde
com a apresentação da Fundação Hospitalar Centenário de São Leopoldo. Na área
financeira com a apresentação da CAIXA nos mostrando como incentiva seus
empregados para a inovação com uma prática fantástica para o banco de ideias. Na
área legislativa com a apresentação da CARTA DE SERVIÇOS, pela Câmara de
Vereadores de Novo Hamburgo,RS. Do TRE/RS, nos dizendo como realiza seu
processo de Planejamento Estratégico, Da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos
das Armas - EASA de Cruz Alta, que nos apresentou sobre como realiza o
treinamento de mais de 1200 sargentos por ano, tanto do Brasil como de nações
amigas que enviam para cá seus sargentos para serem treinados, e outras tantas
práticas. Veja como é Rico esse aprendizado e ainda, no final por exemplo
tivemos a apresentação do próprio PGQP - Programa Gaúcho de Qualidade e
Produtividade nos relatando sobre suas diretrizes e ações para os próximos anos.
Então teria valido, simplesmente, por uma ou duas destas apresentações. Como
tivemos onze, tudo isso é muito enriquecedor para quem teve oportunidade de estar
presente e de assistir a todas.
O
TRENSURB para o Gespública como Entidade Âncora, é de vital importância, na
medida que facilita com a infraestrutura necessária que o Gespública precisa
para realizar esses eventos. São sempre necessários pastas, canetas, crachás,
coffe breaks, recursos humanos no apoio para realizar os credenciamentos,
expedir certificados, e uma gama de outras necessidades. Ter uma Entidade Âncora
nos auxilia também no institucional vez que dá visibilidade para a empresa que é
Âncora porque sedia o Gespública e pode agir e falar por ele, falando com
outros Núcleos Estaduais, com o PGQP que é parceiro. Com o próprio Ministério
de Planejamento, já que o Presidente preside as duas entidades, e por outro
lado o Gespública se sente mais confortável para realizar eventos como este de
ontem que foi o "Segundo Seminário de Boas Práticas", pois não fosse
o patrocínio da entidade Âncora e teria sido bem mais difícil a realização. Penso
que é uma relação onde todos ganham e todos tem um enorme aprendizado e isso,
por si só já vale a pena. Assim mesmo que tenhamos outros patrocínios como no
dia de ontem quando A SAMF / MF cedeu
seu auditório e ainda patrocinou a água e o cafezinho, o evento não teria tanto
sentido não fossem as estrelas do evento que foram sem dúvida os servidores das
organizações que se dispuseram a inscrever e apresentar as suas práticas
durante o seminário. Por isso agradecemos a todos e esperamos que no próximo
exercício possamos estar juntos de novo, discutindo e refletindo sobre a
melhoria de nossas processos e serviços, pois quem ganha, certamente, com tudo
isso são os cidadãos, que são os legítimos donos das empresas públicas
brasileiras.
TRENSURB,
3º BATALHÃO DE COMUNICAÇÕES, FUNDAÇÃO HOSPITALAR CENTENÁRIO, TRE/RS, CORSAN,
EASA, CÃMARA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO, UFRGS, CAIXA, PREFEITURA MUNICIPAL DE
SÃO LEOPOLDO, SAMF / MF e PGQP.
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