Brasil sobe cinco posições e fica em 53º lugar em ranking de competitividade global
07.09.2011
Posição dos Estados Unidos no ranking continua a cair. Mercados emergentes estão diminuindo a diferença. A China lidera entre os BRICs
• Suíça, Cingapura e Suécia no topo do ranking do Relatório Global de Competitividade
• Os Estados Unidos continuam o declínio iniciado há três anos, perdendo mais uma posição e ficando em 5o lugar
• Economias emergentes continuam a reduzir a diferença de competitividade com os países da OCDE
Genebra, Suíça, 07 de setembro de 2011. A Suíça lidera o ranking geral no Relatório Global de Competitividade 2011-2012, anunciado hoje pelo Fórum Econômico Mundial. No Brasil, o documento é elaborado em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral. Cingapura ultrapassou a Suécia, ficando com a 2a posição. Países da Escandinávia e do Oeste Europeu dominaram os top 10 do ranking, com Suécia (3º), Finlândia (4º), Alemanha (6º), Países Baixos (7º), Dinamarca (8º), e o Reino Unido (10]). O Japão continua como o segundo país asiático a aparecer no ranking, em 9o lugar, apesar de cair três posições com relação ao ano passado.
Os Estados Unidos continuam em declínio pelo terceiro ano consecutivo, caindo mais uma posição, para o 5º lugar. Além da crescente vulnerabilidade macroeconômica, alguns aspectos do ambiente institucional norte-americano continuam a levantar preocupações entre os líderes empresariais, particularmente com relação à baixa confiança nos políticos e à ineficiência governamental. Em uma nota mais positiva, os bancos e instituições financeiras estão se recuperando pela primeira vez desde a crise financeira e são vistos de algum modo como mais sólidos e eficientes.
Na zona do euro, a liderança continua com a Alemanha, embora tenha perdido uma posição, para o 6o lugar. Enquanto os Países Baixos ganham uma posição (7º) no ranking, a França cai três posições para o 18º e a Grécia continua sua tendência de queda, para o 90º lugar. As reformas destinadas a aumentar a competitividade desempenham um papel chave em revitalizar o crescimento na região, ao mesmo tempo em que tratam de seus desafios centrais, a consolidação fiscal e o desemprego persistente.
Os resultados mostram que, enquanto a competitividade nas economias desenvolvidas se manteve estagnada pelos últimos sete anos, em muitos mercados emergentes ela melhorou, colocando seu crescimento em uma trajetória mais estável e espelhando a mudança da atividade econômica das economias desenvolvidas para as emergentes.
A República Popular da China (26º) continua a liderar entre as grandes economias emergentes, ganhando um posto e solidificando sua posição entre as top 30. Entre as outras quatro economias dos BRICs, a África do Sul (50º) e o Brasil (53º) subiram, enquanto a Índia (56º) e a Rússia (66º) tiveram pequenas quedas. Muitas economias asiáticas tiveram forte desempenho, com o Japão (9º) e Hong Kong (11º) entre as top 20.
No Oriente Médio, o Qatar (14º) solidifica seu lugar entre os top 20, enquanto a Arábia Saudita (17º) entre no grupo pela primeira vez, seguida por Israel (22º), Emirados Árabes Unidos (27º), Kuwait (34º) e Bahrain (37º). A maioria dos países do golfo continuam sua tendência de melhoria dos últimos anos. Na África sub-saariana, a África do Sul (50º) e Maurício (54º) aparecem na metade superior do ranking, seguida pelos que tiveram um desempenho regional secundário: Ruanda (70º), Botsuana (80º) e Namíbia (83º). Na América Latina, o Chile (31º) mantém a liderança, enquanto diversos países vêem sua competitividade melhorar, como Panamá (49º), Brasil (53º), México (58º) e Peru (67º).
“Depois de vários anos de dificuldades, uma recuperação da crise econômica parece emergir, embora seja muito desigualmente distribuída: a maior parte dos países em desenvolvimento ainda observa um crescimento relativamente forte, apesar de alguns riscos de superaquecimento, enquanto a maioria das economias desenvolvidas continua a experimentar lenta recuperação, desemprego persistente e vulnerabilidade financeira, sem um horizonte claro de melhoria”, afirmou Klaus Schwab, Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial.
Os Estados Unidos continuam em declínio pelo terceiro ano consecutivo, caindo mais uma posição, para o 5º lugar. Além da crescente vulnerabilidade macroeconômica, alguns aspectos do ambiente institucional norte-americano continuam a levantar preocupações entre os líderes empresariais, particularmente com relação à baixa confiança nos políticos e à ineficiência governamental. Em uma nota mais positiva, os bancos e instituições financeiras estão se recuperando pela primeira vez desde a crise financeira e são vistos de algum modo como mais sólidos e eficientes.
Na zona do euro, a liderança continua com a Alemanha, embora tenha perdido uma posição, para o 6o lugar. Enquanto os Países Baixos ganham uma posição (7º) no ranking, a França cai três posições para o 18º e a Grécia continua sua tendência de queda, para o 90º lugar. As reformas destinadas a aumentar a competitividade desempenham um papel chave em revitalizar o crescimento na região, ao mesmo tempo em que tratam de seus desafios centrais, a consolidação fiscal e o desemprego persistente.
Os resultados mostram que, enquanto a competitividade nas economias desenvolvidas se manteve estagnada pelos últimos sete anos, em muitos mercados emergentes ela melhorou, colocando seu crescimento em uma trajetória mais estável e espelhando a mudança da atividade econômica das economias desenvolvidas para as emergentes.
A República Popular da China (26º) continua a liderar entre as grandes economias emergentes, ganhando um posto e solidificando sua posição entre as top 30. Entre as outras quatro economias dos BRICs, a África do Sul (50º) e o Brasil (53º) subiram, enquanto a Índia (56º) e a Rússia (66º) tiveram pequenas quedas. Muitas economias asiáticas tiveram forte desempenho, com o Japão (9º) e Hong Kong (11º) entre as top 20.
No Oriente Médio, o Qatar (14º) solidifica seu lugar entre os top 20, enquanto a Arábia Saudita (17º) entre no grupo pela primeira vez, seguida por Israel (22º), Emirados Árabes Unidos (27º), Kuwait (34º) e Bahrain (37º). A maioria dos países do golfo continuam sua tendência de melhoria dos últimos anos. Na África sub-saariana, a África do Sul (50º) e Maurício (54º) aparecem na metade superior do ranking, seguida pelos que tiveram um desempenho regional secundário: Ruanda (70º), Botsuana (80º) e Namíbia (83º). Na América Latina, o Chile (31º) mantém a liderança, enquanto diversos países vêem sua competitividade melhorar, como Panamá (49º), Brasil (53º), México (58º) e Peru (67º).
“Depois de vários anos de dificuldades, uma recuperação da crise econômica parece emergir, embora seja muito desigualmente distribuída: a maior parte dos países em desenvolvimento ainda observa um crescimento relativamente forte, apesar de alguns riscos de superaquecimento, enquanto a maioria das economias desenvolvidas continua a experimentar lenta recuperação, desemprego persistente e vulnerabilidade financeira, sem um horizonte claro de melhoria”, afirmou Klaus Schwab, Fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial.
“A complexidade do ambiente econômico global atual tornou mais importante do que nunca reconhecer e encorajar os aspectos qualitativos e quantitativos do crescimento econômico, integrando conceitos como inclusão e sustentabilidade ambiental para fornecer um quadro mais completo daquilo que é necessário e daquilo que funciona”.
Xavier Sala-i-Martin, professor de economia da Universidade de Columbia (USA) e co-autor do relatório, acrescentou: “Em meio às renovadas preocupações sobre o cenário global, os formuladores de políticas não devem perder de vista os fundamentos da competitividade de longo prazo.
Xavier Sala-i-Martin, professor de economia da Universidade de Columbia (USA) e co-autor do relatório, acrescentou: “Em meio às renovadas preocupações sobre o cenário global, os formuladores de políticas não devem perder de vista os fundamentos da competitividade de longo prazo.
Para que a recuperação seja colocada em uma trajetória mais estável, as economias emergentes e as desenvolvidas devem se esforçar para que o crescimento seja baseado em aumentos de produtividade. As economias avançadas, muitas das quais lutam com desafios fiscais e crescimento anêmico, precisam colocar foco em medidas de elevação da competitividade, a fim de criar um círculo virtuoso de crescimento, e assegurar uma recuperação econômica sólida”.
O ranking do Relatório Global de Competitividade é baseado no Índice de Competitividade Global (GCI, em inglês), desenvolvido para o Fórum Econômico Mundial por Sala-i-Martin e introduzido em 2004. O modelo engloba 12 categorias – os pilares da competitividade – que, juntos, oferecem uma ampla descrição da paisagem competitiva de um país. Os pilares são: instituições, infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.
O documento é elaborado com base em dados públicos disponíveis, bem como através da Pesquisa de Opinião Executiva (Executive Opinion Survey), uma abrangente pesquisa anual conduzida pelo Fórum Econômico Mundial e sua rede de parceiros institucionais – no Brasil, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral realizam conjuntamente essa pesquisa. Para o relatório deste ano, mais de 14 mil líderes empresariais de todo o mundo foram entrevistados, em 142 países – um recorde. A pesquisa captura um amplo leque de fatores que afetam o clima de negócios em um país.
O relatório contém uma extensa seção de dados com o perfil detalhado de cada uma das 142 economias que aparecem no estudo, trazendo um amplo sumário de sua posição geral no ranking, bem como tabelas de dados com rankings globais para mais de 110 indicadores.
O relatório deste ano traz ainda discussões sobre regiões e tópicos específicos. Estas incluem uma análise dos efeitos da crise da dívida sobre a competitividade, um estudo sobre os desafios de inovação na América Latina, e as tendências e perspectivas da competitividade na África Subsaariana. Adicionalmente, o relatório inclui um capítulo descrevendo o esforço preliminar do Fórum Econômico Mundial na integração mais profunda do conceito de sustentabilidade no trabalho sobre competitividade atualmente desenvolvido.
O ranking do Relatório Global de Competitividade é baseado no Índice de Competitividade Global (GCI, em inglês), desenvolvido para o Fórum Econômico Mundial por Sala-i-Martin e introduzido em 2004. O modelo engloba 12 categorias – os pilares da competitividade – que, juntos, oferecem uma ampla descrição da paisagem competitiva de um país. Os pilares são: instituições, infra-estrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e capacitação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.
O documento é elaborado com base em dados públicos disponíveis, bem como através da Pesquisa de Opinião Executiva (Executive Opinion Survey), uma abrangente pesquisa anual conduzida pelo Fórum Econômico Mundial e sua rede de parceiros institucionais – no Brasil, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Dom Cabral realizam conjuntamente essa pesquisa. Para o relatório deste ano, mais de 14 mil líderes empresariais de todo o mundo foram entrevistados, em 142 países – um recorde. A pesquisa captura um amplo leque de fatores que afetam o clima de negócios em um país.
O relatório contém uma extensa seção de dados com o perfil detalhado de cada uma das 142 economias que aparecem no estudo, trazendo um amplo sumário de sua posição geral no ranking, bem como tabelas de dados com rankings globais para mais de 110 indicadores.
O relatório deste ano traz ainda discussões sobre regiões e tópicos específicos. Estas incluem uma análise dos efeitos da crise da dívida sobre a competitividade, um estudo sobre os desafios de inovação na América Latina, e as tendências e perspectivas da competitividade na África Subsaariana. Adicionalmente, o relatório inclui um capítulo descrevendo o esforço preliminar do Fórum Econômico Mundial na integração mais profunda do conceito de sustentabilidade no trabalho sobre competitividade atualmente desenvolvido.
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