segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO 21ª EDIÇÃO - GUIA DE REFERÊNCIA DA GESTÃO PARA A EXCELÊNCIA

Introdução

O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é baseado em 8 Fundamentos da Gestão para Excelência, desdobrados em Temas, concretizados por meio de processos, que, por sua vez, são detalhados de forma a facilitar sua implementação. 

Este curso foi desenvolvido para que o participante possa conhecer e compreender cada um dos Fundamentos da Gestão para Excelência, com base na 21ª edição da publicação. Sua estruturação proporciona a uniformização de conceitos e linguagem sobre o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), permitindo ao participante elaborar um plano de implementação simplificado. Além disso, o participante é estimulado a propor melhorias na gestão de sua organização. ƒ 

Objetivos

Conhecer e compreender o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG); ƒ Conhecer, por meio do detalhamento dos processos, soluções que podem ser adotadas para auxiliar a adoção do MEG como referência, por meio de exemplos e exercícios. 

Carga Horária: 16h de ensino presencial (2 dias), das 8h30 às 18h. ƒ 

Público Alvo

Diretores, gerentes, outras lideranças, consultores internos e externos, auditores, acadêmicos de administração, profissionais seniores com responsabilidades executivas e profissionais ligados à área de gestão

Programa
CONCEITOS GERAIS
ƒ A FNQ e o MEG
ƒ Diagrama do ciclo da gestão
ƒ Características das organizações excelentes
O MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO® (MEG);
ƒ Origem e características
ƒ Documentos componentes do MEG
ƒ Fundamentos da Gestão para a Excelência:
conceito e estruturação
ƒ Temas e processos gerenciais de cada
Fundamento:
PENSAMENTO SISTÊMICO
ƒ Alinhamento
ƒ Tomada de Decisão
COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS
ƒ Requisitos das Partes Interessadas
ƒ Relacionamento com as Partes Interessadas
ƒ Clientes
ƒ Fornecedores
ƒ Força de Trabalho
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO
ƒ Aperfeiçoamento
ƒ Competências Essenciais
ƒ Gestão do Conhecimento
ƒ Inovação
ADAPTABILIDADE
ƒ Capacidade de Mudar
ƒ Flexibilidade
LIDERANÇA TRANSFORMADORA
ƒ Valores e Princípios
ƒ Governança
ƒ Cultura Organizacional
ƒ Olhar para o Futuro
ƒ Sucessão
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ƒ Econômico-financeiro
ƒ Ambiental
ƒ Social
ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS
ƒ Informações Organizacionais
ƒ Gestão por Processos
ƒ Produtos
GERAÇÃO DE VALOR
ƒ Geração de resultados econômico-financeiros
ƒ Geração de resultados ambientais
ƒ Geração de resultados sociais
ƒ Geração de resultados relativos aos clientes
ƒ Geração de resultados relativos à força de trabalho
ƒ Geração de resultados relativos aos fornecedores
ƒ Geração de resultados dos produtos e processos
CAMINHOS PARA IMPLEMENTAÇÃO:
AUTOAVALIAÇÃO, PNQ ETC.

Gestão em colapso


Por Jairo Martins, presidente executivo da FNQ, sobre a crise no sistema prisional

 A lei de causa e efeito, além de rigorosa, é no mínimo lógica. E se hoje estamos observando o colapso não só do sistema penitenciário, mas de diversos setores da sociedade, significa que os efeitos sentidos hoje são consequência da precipitação de alguma ou de várias causas, por exemplo, de uma gestão omissa, falha ou mesmo mascarada, há tempos. Não dá mais para “tapar o sol com a peneira”.
Tentaram consertar todos os fracassos de forma paliativa, ad hoc, sem uma visão sistêmica.  Não se pode começar a discutir as saídas, sem um olhar para as causas, quando a catástrofe está instalada. Observamos os terríveis massacres nos presídios de Manaus e Roraima, que nos mostram a situação precária das instalações, o sistema de segurança pública voltado para prender e não para combater o crime organizado, entre tantas outras justificativas ditas no jogo de empurra entre governo federal, Estados e empresas terceirizadas. Gastamos mal, prendemos mal, julgamos mal e soltamos mal.
A gestão profissionalizada é quase inexistente e, do meu ponto de vista, esse é um dos grandes problemas. Para solucionar o caos é preciso organizar a casa. Foi o que o Espirito Santo fez em 2003 e reverteu totalmente a situação do Estado. Foram investidos cerca de R$ 500 milhões na estrutura dos presídios, porém de forma correta, criando principalmente espaços para a inserção de programas de ressocialização com cursos profissionalizantes, ensino e acompanhamento médico. Embora ainda esteja aquém do ideal, o Estado tem hoje a menor concentração de presos do País.
Outro fator bastante interessante foi a preocupação com a educação. Os presos têm o mesmo ensino aplicado na rede pública. Assim, quando saem do sistema penitenciário, têm a opção de se matricular na escola e continuar os estudos. A ação é uma alternativa a qual especialistas analisam e comprovam a diminuição do índice de violência e mortalidade dentro do cárcere.
Há outros exemplos de prisões-modelo como a parceria público-privada das Apacs (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) espalhadas pelo interior de Minas Gerais. Os presos com bom comportamento são escolhidos a dedo e passam por um processo de reabilitação avançado. Enfim, não é preciso reinventar a roda, pois casos de sucesso e exemplos de boas práticas não faltam para que se busque uma solução. O que falta é profissionalismo: mais gestão do que improvisação e politicagem.
Agora é o momento de passar o Brasil a limpo, eliminando as causas do nosso fracasso e não deixar que o assunto caia no esquecimento até que outro colapso aconteça. “Sublata causa tolittur effectus”, ou seja, “suprimida a causa, cessa o efeito”. 

FNQ lançará, em 2017, publicação sobre Governança e Ética Empresarial

20/01/2017

Nove renomadas organizações fazem parte do projeto da Fundação

A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), considerando o cenário do Brasil - político e econômico - e a grave crise de valores em que estamos imergidos, lançou, em dezembro de 2016, o Núcleo de Governança e Ética Empresarial, como forma de contribuir com a sociedade no entendimento acerca do tema e no avanço das organizações em questões relativas à transparência e à integridade de suas atividades e relações com a sociedade.
O objetivo do Núcleo, que conta com a participação de executivos especializados de nove renomadas organizações do mercado - BNDES, EDP, Elektro, Embraer, Escelsa, Ipobe, Senac RS, Siemens e VALE, é discutir o tema Governança e Ética Empresarial, em continuidade ao trabalho realizado pela FNQ em 2012, quando foi lançado o livro Ética Empresarial.
“A conscientização da sociedade brasileira em relação à necessidade de transparência é notável. A recente legislação sobre integridade e a indignação causada pelos escândalos de corrupção nos impeliu a estruturar o debate sobre o tema no âmbito das organizações”, comentou o gestor da área de Portfólio, Operações e Conhecimento (POC) da FNQ, Marcos Bardagi. “Transparência não é meramente ‘deixar-se’ ver. É mostrar-se. Simplesmente revelar-se quando indagado, isso é obediência, complacência e não, transparência. Nossa intenção é gerar um material completo sobre o tema, com ênfase nas melhores práticas”, completou.
No total, serão dez encontros presenciais do grupo para a construção de um material de vanguarda e que será um guia de referência para todos aqueles que trabalham em prol de um Brasil ético, sustentado por uma governança que atue como protetora da reputação construída.
No encontro realizado em 19 de janeiro, na sede da Fundação, os participantes do Núcleo falaram da importância da iniciativa. “Nosso trabalho, junto à FNQ, é gerar um material-referência para as organizações fortalecerem sua governança frente aos grandes desafios de integridade do mercado brasileiro. É importante, em um momento como o que atravessamos, termos a oportunidade de discutirmos as melhores práticas relacionadas a esses temas e compartilhá-las”.