segunda-feira, 28 de novembro de 2016



Nota de falecimento: Roberto Py

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS, com pesar, informa sobre o falecimento do presidente Roberto Py, hoje, às 19:40, em sua casa na cidade de Porto Alegre. O velório e a cerimônia de despedida acontecem no dia 28 de novembro, no Crematório Metropolitano de Porto Alegre (Avenida Oscar Pereira 584), das 11h às 18h, na Capela 01. “Uma perda irreparável para a família e também para nós, amigos e colegas. Em nome de todos os arquitetos e urbanistas, manifestamos solidariedade à sua esposa e aos filhos neste momento de sofrimento”, lamenta Joaquim Haas, presidente em exercício do CAU/RS.

Em razão do falecimento do Presidente, conforme acima estamos adiando a Oficina de Carta de Serviços, marcada para hoje. Tão logo tenhamos nova data, informaremos aos inscritos.
Aos colegas do Conselho as nossas condolências e nossa solidariedade.

domingo, 27 de novembro de 2016

PNQ 2017 traz muitas novidades. Prepare-se!

24/11/2016

Fundação Nacional da Qualidade estrutura um novo processo de reconhecimento das organizações


“Estamos repensando todo o processo de reconhecimento da FNQ, inclusive uma nova nomenclatura. Será uma reformulação que contemplará desde o modo como é feita a inscrição/candidatura atualmente até a forma de reconhecimento”, explica o gerente de Portfólio, Operações e Conhecimento da FNQ, Marcos Bardagi.

Principais mudanças

Em substituição ao atual Relato Organizacional, a inscrição/candidatura da organização será feita de modo digital, por meio do preenchimento de uma autoavaliação, com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) - 21ª edição, que será disponibilizada no portal da FNQ.

Ao optar por participar do processo de reconhecimento, a organização deverá fazer o upload de documentos obrigatórios, que serão solicitados no momento do preenchimento.

A avaliação será feita por meio de um Instrumento de Avaliação (IA), que será disponibilizado em nosso portal no primeiro trimestre de 2017.

As visitas continuarão a serem feitas, contudo, em formato mais condensado. “A etapa de visitação por uma equipe reduzida de avaliadores às organizações candidatas acontecerá em até três dias, otimizando o tempo de todos os envolvidos e diminuindo o valor dispendido pelas organizações nesse processo”, afirma Bardagi.

Outro ponto importante é a mudança do calendário do reconhecimento, que levou em consideração a adaptação das organizações interessadas diante do novo processo e do novo MEG.

Desta forma, as inscrições/candidaturas devem ocorrer no período de julho a agosto de 2017, com visita às organizações entre outubro e novembro. A solenidade de reconhecimento acontecerá no primeiro trimestre de 2018.

O reconhecimento em si também sofrerá alteração. Todas as organizações que superarem uma pontuação mínima (a ser definida) serão elencadas em uma lista, com as melhores empresas em gestão do País, a ser divulgada pela FNQ.

Assim como em 2016, não haverá custos com o evento de reconhecimento para as organizações selecionadas para esta lista.

Fique atento ao nosso portal, às redes sociais e à newsletter da FNQ, que trarão mais detalhes sobre o novo PNQ 2017 ao longo dos próximos meses.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Energia para alcançar a excelência

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A Elektro, distribuidora de energia elétrica de Campinas, São Paulo, está comprometida com a excelência dos seus serviços, com a melhoria contínua e inovação de seus processos, tecnologias e sistemas, visando garantir o desenvolvimento sustentável, o cumprimento da legislação e a satisfação dos seus públicos de relacionamento.

Não por acaso, a organização foi reconhecida pela terceira vez na maior premiação da gestão do País, o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ). A conquista de 2016 soma-se ao Destaque em Clientes, Sociedade e Processos, de 2009, e aos reconhecimentos como Premiada conquistados em 2010 e 2013.
  
Liderança 

O diferencial da Elektro está na cultura organizacional fundamentada nas relações humanas. Baseados nessa premissa, o modelo de gestão, chamado internamente de Filosofia da Gestão, é formado por quatro etapas: Acreditar, Praticar, Melhorar e Compartilhar. Cada uma delas é fundamentada em dois pilares da cultura organizacional.

Os líderes da Elektro são os principais disseminadores dos princípios e fonte constante de inspiração, estimulando a equipe na execução dos trabalhos de rotina e operacionalização das estratégias.

Para isso, são organizados fóruns da Governança da Filosofia de Gestão Elektro que auxiliam os líderes na interação e mobilização dos colaboradores, a partir da definição de objetivos e metas, coordenação e alinhamento das iniciativas das áreas e acompanhamento de resultados.

Estratégias e planos

Planejamento Estratégico da Elektro tem como objetivo direcionar e fortalecer o desempenho e a posição da organização nos setores de atuação. Durante o ano, a execução do ciclo presente e o planejamento do ciclo futuro ocorrem concomitantemente.

O ciclo presente inicia-se no Encontro Estratégico da Liderança (EEL), em que é apresentado o desdobramento da estratégia para o ano. Neste ciclo, o acompanhamento do desempenho é realizado mensalmente, por meio de Indicadores Estratégicos, Metas Corporativas e do Diálogo Estratégico. A criação do ciclo futuro ocorre com a participação de toda a liderança, em reuniões chamadas de Workshops de Estratégia, que também contribuem para o aprimoramento proativo e contínuo do ciclo.

As principais estratégias e os objetivos são traduzidos em um mapa estratégico, que é construído após o alinhamento da análise de contexto e incorpora as definições do plano de negócios da organização.

O monitoramento da implementação dos planos de ação é realizado de forma sistemática pelos Comitês Estratégicos de Gestão que reportam em Reuniões de Diretoria. O Comitê de Estratégia é responsável por garantir que as atividades relacionadas aos demais comitês estejam aderentes à estratégia, proporcionando maior interação entre toda a estrutura de governança e seus desdobramentos.

Clientes

Os Princípios do Relacionamento com o Cliente, fortemente difundidos entre os colaboradores da Elektro, asseguram o tratamento com respeito e justiça a todos eles.

As solicitações, reclamações, sugestões, elogios ou denúncias de todos os consumidores são registrados conforme Processo de Atendimento. O processo é único e integrado, portanto, independente do canal.

A satisfação e insatisfação de todos os clientes são identificadas principalmente pelas Pesquisas de Satisfação. Outra forma de monitorar a imagem da Elektro é o processo de Clipping, que avalia as notícias que envolvem a organização, inclusive nas mídias sociais, e que podem impactar o negócio.

As informações obtidas dos clientes são analisadas e discutidas no Comitê Clientes, fórum que reúne periodicamente um grupo multifuncional com representantes das Diretorias para acompanhar projetos e ações relacionadas a clientes.

Sociedade 

A Estratégia de Sustentabilidade da Elektro tem como objetivo gerar valor compartilhado de longo prazo para os stakeholders.

O desdobramento da estratégia acontece por meio de três pilares principais: Gestão Humana e Sustentável, Eficiência no Uso dos Recursos, Inovações Tecnológicas e de Processos.

A atuação social da Elektro segue os pilares da Sustentabilidade e são definidas prioridades de investimento de acordo com as ferramentas: Matriz de Materialidade, Matriz de Diagnóstico e Pesquisa de Aspectos Financeiros, Ambientais e Sociais.

Dentre diversas ações, destaca-se o Programa ¼, com foco em temas críticos de Sustentabilidade tais como: materiais, energia, água, resíduos e emissões, atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Sua premissa principal é aumentar a produtividade, ou seja, fazer mais e melhor com menos recursos, sejam eles financeiros, naturais ou humanos. Com base nesse direcionamento, os projetos atrelados deverão proporcionar, até 2020, quatro vezes mais eficiência com a mesma utilização de recursos.

Informações e conhecimento 

Para garantir a integridade dos dados, a agilidade dos processos operacionais e ganhos logísticos, um grande número de interfaces é utilizado para a comunicação entre os sistemas críticos da empresa.

A comunicação móvel é uma aliada para lidar com as distâncias e a grande dispersão geográfica da área de concessão. Para tanto, foram disponibilizados tablets e PDAs para que os times de campo recebam as ordens de serviço.

A Elektro garante a segurança de suas informações por meio da gestão das diretrizes que identificam, organizam e classificam toda a informação corporativa da empresa.

Para incentivar a geração de conhecimento, existem diversos programas que permitem a livre manifestação e o aproveitamento do potencial dos colaboradores.

Os colaboradores possuem um importante papel na gestão do conhecimento na Elektro. Por meio do programa Educadores Elektro, eles contribuem a disseminação do conhecimento na organização. Atualmente mais de 20% dos colaboradores atuam como educadores.

Pessoas

A Filosofia de Gestão da Elektro é fundamentada nas relações humanas, partindo de um princípio de que as pessoas estão em primeiro lugar.

Essa filosofia foi possível por meio de um trabalho focado na humanização da liderança, sensibilizando sobre a importância que as pessoas têm para que uma organização tenha sucesso.

Com uma estrutura enxuta, a Elektro consegue manter uma lógica de trabalho com poucos níveis hierárquicos, contribuindo assim para o estímulo à resposta rápida, autonomia e cooperação, gerando maior agilidade para os processos.

Dessa forma, os colaboradores da Elektro são estimulados e tornam-se mais comprometidos com esse espírito de protagonismo que está claramente demonstrado dentro da organização.

Processos

Os processos da Elektro são concebidos utilizando-se o conceito de cadeia de valor, em função de sua capacidade para agregar importância ao negócio e para identificar necessidades do negócio frente aos diversos ambientes e mercados onde a empresa está inserida.

Essa metodologia identifica os processos que agregam valor ao negócio e as principais partes interessadas e os classifica em três tipos: processos principais de negócio, processos direcionadores e processos de apoio.
A agilidade e a integração da operação são garantidas pelo fato de os processos críticos da cadeia de valor utilizar a mesma solução de TI e pelo fato de os sistemas de informação estarem integrados por meio de interfaces.

A Elektro busca constantemente desenvolver sua cadeia de suprimentos. Para isso possui práticas de incentivo, reconhecimento e de desenvolvimento sustentável, agregando valor aos parceiros e à Elektro. Como forma de estímulo ao bom desempenho dos fornecedores, temos o reconhecimento público por meio do Prêmio Fornecedor Elektro.

A metodologia do Orçamento Base Zero é utilizada como ferramenta que garante a abertura dos gastos orçados para os próximos anos, com objetivo de prever a real necessidade de recursos, uma vez que esta metodologia busca eficiências em processos, atividades e projetos, não utilizando histórico e sim, uma visão futura.
  
Resultados 

Ao priorizar os conceitos de humanização da gestão, eficiência e competitividade, a Elektro vem conquistando ainda mais espaço em seu mercado de atuação.

Anualmente, a empresa participa de duas pesquisas de clima organizacional: “As 100 Melhores Empresas para Trabalhar” pela Revista Época e o instituto Great Place to Work - GPTW e “As Melhores Empresas Para Você Trabalhar” pela Revista Você S/A em parceria com a FIA.

Isso demonstra que os colaboradores estão engajados para fazer da Elektro uma empresa cada vez melhor e escolhem estar na empresa porque gostam, sendo demonstrado no índice de Rotatividade Geral. 
Clique aqui e conheça as outras organizações reconhecidas no ciclo 2016 do PNQ. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016







Folha 1 da Ata da Reunião de 16/11/16



Folha 2 da Ata da Renião de 16/11/16

domingo, 13 de novembro de 2016


Fiscalização da gestão pública é o tema do próximo Webcast
08/11/2016

Roni Enara, do Observatório Social, fala sobre o papel da sociedade na melhoria da gestão pública. Evento será no dia 17/11, às 10 horas

Agora, no mês de novembro, eleitores de todo País elegeram os prefeitos e vereadores que vão governar os 5.570 municípios brasileiros. Mas como fiscalizar e monitorar o trabalho dos nossos governantes? Essa é a proposta do Observatório Social, uma associação sem fins lucrativos, que tem por objetivo fazer o acompanhamento das compras públicas, em nível municipal, desde a publicação do edital até a entrega do produto à sociedade. 

A diretora executiva da organização, Roni Enara, será a palestrante do próximo webcast da FNQ, em dia 17 de novembro, quinta-feira, às 10 horas, e falará sobre como funciona a entidade, qual seu papel na melhoria da gestão pública e apontará as sinergias com os propósitos da FNQ. Clique aqui para acessar a videoteca.

O Observatório Social é uma rede de organizações formadas por empresários, profissionais, professores,estudantes, funcionários públicos e cidadãos em geral que, voluntariamente, se interessam em fiscalizar o poder público. A entidade possui uma metodologia própria de monitoramento das compras públicas. Além disso, o Observatório Social atua em outras frentes, como:

• educação fiscal, demonstrando a importância social e econômica dos tributos e a necessidade do cidadão acompanhar a aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos;

• inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios, contribuindo para geração de emprego e redução da informalidade, bem como aumentando a concorrência e melhorando qualidade e preço nas compras públicas.

Roni Enara é assistente social, consultora organizacional em Gestão de Recursos Humanos e Gestão do Terceiro Setor. É uma das fundadoras da Rede Observatório Social do Brasil, exercendo a direção executiva desde 2008.

sábado, 12 de novembro de 2016

Palestra magna do Fórum de Boas Práticas trouxe reflexões sobre os desafios da gestão pública

27/10/2016

Gleisson Cardoso Rubin falou das dificuldades encontradas e as ações para o futuro

A gestão trará sempre essa responsabilidade de melhorar o País. Minha intenção é refletir sobre os desafios da gestão pública, mas com a esperança de que boa parte possa ser usada no setor privado”, iniciou sua apresentação, o secretário de gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Cardoso Rubin.

Ao fazer uma reflexão autêntica e verdadeira sobre a situação econômica atual, Rubin garantiu não trazer apenas boas notícias e apresentou, em sua palestra no Fórum de Boas Práticas Internacional da FNQ, realizado dia 18 de outubro, em São Paulo, as medidas de gestão que o Ministério adotará para impulsionar o crescimento do País.

Intitulada “Gestão para a excelência: o caminho para um Brasil melhor”, o secretário falou em sua palestra sobre o desempenho do País no mais recente Relatório de Competitividade Global (RCG) e seus 12 pilares. “O Brasil tem bom desempenho na dimensão dos mercados internos e externos, que é o pilar 10. O próprio mercado interno já é formidável, com consumidores com acesso a bens de consumo e à internet. Nosso problema é que essa variável é anulada pelo mau desempenho em outros pilares, especialmente o pilar 1, instituições, e o pilar 12, inovação”, comentou. Para Rubin, essa combinação fez com que o Brasil caísse no ranking, de 75º para 81º.

Como o Brasil lida, também, com problemas básicos e que já deveriam ter sido solucionados, como acesso à água potável e combate à fome, o secretário listou três grandes desafios que a gestão pública possui. “Temos de melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esse é o ponto um. As políticas públicas precisam alcançar seus objetivos e produzirem impactos reais. Por último, é fundamental perseguir o aumento na eficiência do gasto”, explicou. Rubin falou, ainda, sobre o crescimento da dívida pública em relação ao PIB, que aumentou exponencialmente e precisa de medidas sérias para seu controle. “Teremos de tomar um remédio amargo agora para que não nos ocorra o mesmo que com a Grécia. Para isso, temos de contar com apoio para a agenda que estamos propondo. Em tempos bons, as organizações não dão muita importância aos modelos de gestão. Essa, portanto, é a hora”, completou.

Programa “Brasil 100% digital”

Com um índice de primeiro mundo em termos de acesso à tecnologia é à internet, o objetivo é utilizar a rede ao máximo. Isso, de acordo com Rubin, pode significar uma grande economia se utilizada de forma eficiente. Por isso, o governo lançará o programa “Brasil 100% digital”, uma Plataforma de Cidadania Digital para obter interoperabilidade de informações. A ideia é termos um único canal para solicitar os serviços que o cidadão necessita. Hoje, cada site do governo tem sua senha, isso é ruim. É preciso facilitar a transparência na informação. Nós queremos eliminar que a pessoa durma na fila apenas para agendar atendimento médico, por exemplo”, disse.

Outro desafio é assegurar a efetividade e eficácia das políticas públicas, tendo foco nos resultados da ação pública, fazendo avaliação e realinhamento de programas e tendo uma articulação interfederativa. Para isso, o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, Gespública, possui papel imprescindível. “Tem de desburocratizar, ter menos foco no processo e mais, na chegada. Já temos controle dos meios. Nós temos de ter compromisso com o resultado final”, defendeu Rubin.

O secretário encerrou a apresentação demonstrando confiança no futuro, mas fez um alerta. “Vivemos, nos últimos três anos, a tempestade perfeita, com crises políticas, econômicas e sociais. Poucos sobrevivem a isso, mas nós sobrevivemos. Não foi a primeira vez e talvez não seja a última, mas somos resilientes. Porém, essas crises não terão servido se não pudermos extrair delas esses desafios e colocar novas estratégias em jogo”, finalizou.

Confira aqui a íntegra da palestra:

Palestra magna do Fórum de Boas Práticas trouxe reflexões sobre os desafios da gestão pública

27/10/2016

Gleisson Cardoso Rubin falou das dificuldades encontradas e as ações para o futuro

A gestão trará sempre essa responsabilidade de melhorar o País. Minha intenção é refletir sobre os desafios da gestão pública, mas com a esperança de que boa parte possa ser usada no setor privado”, iniciou sua apresentação, o secretário de gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Gleisson Cardoso Rubin.

Ao fazer uma reflexão autêntica e verdadeira sobre a situação econômica atual, Rubin garantiu não trazer apenas boas notícias e apresentou, em sua palestra no Fórum de Boas Práticas Internacional da FNQ, realizado dia 18 de outubro, em São Paulo, as medidas de gestão que o Ministério adotará para impulsionar o crescimento do País.

Intitulada “Gestão para a excelência: o caminho para um Brasil melhor”, o secretário falou em sua palestra sobre o desempenho do País no mais recente Relatório de Competitividade Global (RCG) e seus 12 pilares. “O Brasil tem bom desempenho na dimensão dos mercados internos e externos, que é o pilar 10. O próprio mercado interno já é formidável, com consumidores com acesso a bens de consumo e à internet. Nosso problema é que essa variável é anulada pelo mau desempenho em outros pilares, especialmente o pilar 1, instituições, e o pilar 12, inovação”, comentou. Para Rubin, essa combinação fez com que o Brasil caísse no ranking, de 75º para 81º.

Como o Brasil lida, também, com problemas básicos e que já deveriam ter sido solucionados, como acesso à água potável e combate à fome, o secretário listou três grandes desafios que a gestão pública possui. “Temos de melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esse é o ponto um. As políticas públicas precisam alcançar seus objetivos e produzirem impactos reais. Por último, é fundamental perseguir o aumento na eficiência do gasto”, explicou. Rubin falou, ainda, sobre o crescimento da dívida pública em relação ao PIB, que aumentou exponencialmente e precisa de medidas sérias para seu controle. “Teremos de tomar um remédio amargo agora para que não nos ocorra o mesmo que com a Grécia. Para isso, temos de contar com apoio para a agenda que estamos propondo. Em tempos bons, as organizações não dão muita importância aos modelos de gestão. Essa, portanto, é a hora”, completou.

Programa “Brasil 100% digital”

Com um índice de primeiro mundo em termos de acesso à tecnologia é à internet, o objetivo é utilizar a rede ao máximo. Isso, de acordo com Rubin, pode significar uma grande economia se utilizada de forma eficiente. Por isso, o governo lançará o programa “Brasil 100% digital”, uma Plataforma de Cidadania Digital para obter interoperabilidade de informações. A ideia é termos um único canal para solicitar os serviços que o cidadão necessita. Hoje, cada site do governo tem sua senha, isso é ruim. É preciso facilitar a transparência na informação. Nós queremos eliminar que a pessoa durma na fila apenas para agendar atendimento médico, por exemplo”, disse.

Outro desafio é assegurar a efetividade e eficácia das políticas públicas, tendo foco nos resultados da ação pública, fazendo avaliação e realinhamento de programas e tendo uma articulação interfederativa. Para isso, o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, Gespública, possui papel imprescindível. “Tem de desburocratizar, ter menos foco no processo e mais, na chegada. Já temos controle dos meios. Nós temos de ter compromisso com o resultado final”, defendeu Rubin.

O secretário encerrou a apresentação demonstrando confiança no futuro, mas fez um alerta. “Vivemos, nos últimos três anos, a tempestade perfeita, com crises políticas, econômicas e sociais. Poucos sobrevivem a isso, mas nós sobrevivemos. Não foi a primeira vez e talvez não seja a última, mas somos resilientes. Porém, essas crises não terão servido se não pudermos extrair delas esses desafios e colocar novas estratégias em jogo”, finalizou.

Confira aqui a íntegra da palestra:

Fórum de Boas Práticas Internacional reúne empresários e membros do GEM

19/10/2016

Evento debateu a gestão para excelência no Brasil e no mundo e contou com a participação de representantes do Governo Federal

Realizada nas dependências da KPMG, em São Paulo, no dia 18 de outubro, o Fórum de Boas Práticas Internacional desse ano, promovido pela FNQ, teve um saldo mais do que positivo. Com a participação de representantes do Governo Federal e dos membros do Global Excellence Model Council (GEM) como palestrantes, o tradicional evento realizado pela Fundação foi especial. 
 
Além da apresentação de cases de sucesso sobre a aplicação do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), o Fórum também celebrou o jubileu de prata da FNQ, que completou 25 anos de serviços prestados à qualidade e à gestão no Brasil, no último dia 11. A principal homenagem veio dos Correios, que saudou a Fundação com uma cerimônia de obliteração do selo e do carimbo comemorativos da data.
 
Para celebrar em grande estilo, o evento também apresentou aos convidados a 21ª edição do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), agora em formato de um Guia de Referência da Gestão para Excelência, tendo no tangram, antigo quebra-cabeça chinês, a inspiração para transmitir a ideia de que a construção parte do usuário e pode ser customizada. 
 
Jairo Martins, presidente executivo da FNQ, foi o mestre de cerimônias do Fórum. Ele abriu as atividades agradecendo a presença dos colegas do GEM, a KPMG – pela cessão do espaço para o evento, o Instituto Adelina, que forneceu os brindes e a todos os palestrantes e participantes. 
 
 
Obliteração do selo e do carimbo - em seguida, o representante do cerimonial dos Correios, Gercílio Cavalcante de Assis, foi chamado ao palco para conduzir a cerimônia de obliteração do selo e do carimbo comemorativos dos 25 anos da FNQ. “O selo é uma lousa com o mapa do Brasil parcialmente preenchido, para mostrar que a tarefa da gestão deve ser contínua”, explicou Assis. 
 
Já o carimbo traz a inscrição dos 25 anos da Fundação e é caracterizado com o nome da FNQ, dos Correios de São Paulo e da data de circulação. 
 
Na sequência, o diretor regional dos Correios em São Paulo, Eugênio Valentim da Silva, chamou ao palco Silvio Amorim, Jairo Martins, Iêda Novais, Élcio de Lucca e o Almirante Sérgio Luis, diretor administrativo da Marinha do Brasil para a chamada obliteração. “O lançamento do selo e do carimbo reforça a longa trajetória dos Correios com a FNQ e da gestão pela qualidade, que se tornou fator determinante para sucesso das organizações”, comentou Eugênio. 
 
Palestra magna - o Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dr. Gleisson Cardoso Rubin, abriu as palestras do dia e refletiu sobre os atuais desafios da gestão pública e da responsabilidade que a boa gestão possui para melhorar um País, cujo cenário econômico ainda precisa de medidas que garantam seu crescimento. Confira, aqui, o arquivo PDF da apresentação.
 
Transparência e governança - Ricardo Anhesini, COO e sócio da KPMG, também falou sobre a importância dos princípios de governanças cooperativas, documento produzido pela Organização Econômica de Cooperação e Desenvolvimento (OECD) em parceria com o G-20, e a necessidade de adoção de suas práticas na totalidade pelas empresas. Também falou sobre divulgação e transparência nos dados e das responsabilidades da administração. 
 
Embraer - depois, o gerente de Inovação Corporativa da Embraer, Sandro Giovanni Valeri, apresentou o primeiro case do evento. Valeri contou um pouco da história da companhia, sua privatização, os problemas enfrentados na gestão com o crescimento da organização, as soluções desenvolvidas e como o MEG os ajudou a perceber quais pontos poderiam melhorar. Confira, aqui, o arquivo em PDF da apresentação.
 
 
Sescoop - o segundo case do fórum foi apresentado pela gerente geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), Karla Tadeu Duarte, que falou sobre a história e o princípio do cooperativismo, sua abrangência para atender todos os segmentos e empresas de diversos portes. Também convidou ao palco Luiz Fernando Dutra de Freitas, gerente de Estratégia, Projetos e Processos da Unimed Vitória, que explicou sobre as estratégias de gestão da cooperativa. Confira, aqui, o arquivo PDF da apresentação.
 
Painel GEM - no período da tarde, o Fórum teve um painel muito especial com membros do Global Excellence Model Council(GEM): Léon Tossaint (EFQM); Fernando Gonzales (IFC); Parayil Mana Krishnan (CII); Kenji Ohdate (JQA); Juan Luis Martín Cuesta (Fundibeq); e Patrick Lim (Spring).  
 
Confira, abaixo, os arquivos em PDF das apresentações:
 
 
 
Todos falaram sobre as particularidades de seus países em termos da gestão e dos modelos adotados, alinhados mundialmente, para garantir a qualidade e o crescimento econômico. Depois, responderam a perguntas da plateia em relação às melhores práticas em busca da qualidade. 
 
21ª edição do MEG - em seguida, Marcos Bardagi, gerente da área de Portfólio, Operações e Conhecimento da FNQ apresentou aos convidados o novo Modelo de Excelência da Gestão®. O executivo explicou a evolução do modelo e falou da ideia de apresentar o MEG como um guia, além de agradecer e reconhecer o esforço coletivo, de três anos, do Núcleo Técnico da FNQ para chegar ao resultado. Adquira a sua publicação aqui. Confira, aqui, o arquivo PDF da apresentação.
 
25 anos de FNQ - para fechar o Fórum, o ex-presidente do Conselho Curador da Fundação, Élcio Aníbal de Lucca, falou sobre a história da FNQ e sua importância para o País ao longo de seus 25 anos. 
 
Ao final, Jairo Martins comentou mais uma vez sobre a importância das empresas para a consolidação da economia do País e da responsabilidade de todos pela busca constante por uma gestão para excelência. 

Fotos: André Conti.
 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

FNQ anuncia reconhecidas no PNQ 2016

08/11/2016

Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) reconhece dez organizações em sua 25ª edição

 
A Fundação Nacional da Qualidade reconheceu dez organizações no Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), nas cinco categorias do processo. “Em um cenário de crise econômica, vemos a importância, ainda maior, da busca da gestão para excelência. E as organizações que submeteram ao rígido processo do PNQ nos mostram que investir na gestão é o melhor caminho para superar a crise e ter bons resultados", afirma o presidente executivo da FNQ, Jairo Martins.
  
No ciclo de 2015, a FNQ apresentou as novas formas de reconhecimento: Summa cum laude (organização premiada que manteve o patamar de excelência por três anos consecutivos) e Magna cum laude (empresa que apresenta patamares de excelência de premiada por dois anos consecutivos). 
 
Em 2016, uma organização foi contemplada na categoria Summa cum laude: a Eletrobrás Eletronorte - Superintendência de Geração Hidráulica (OGH) – Unidade Tucuruí (PA) e duas foram reconhecidas na categoria Magna cum laude: a Brasal Refrigerantes (DF) e a Volvo Caminhões (PR). 
 
Já na categoria Premiada, a FNQ reconheceu a Elektro (SP), a Sabesp Unidade de Negócio Sul (SP) e o Senac RS. Neste ciclo, não houve organizações reconhecidas na categoria Finalista. Quatro organizações receberam o Destaque por Critério: a Cemar (MA), no Critério Clientes; e a Copel Telecom (PR), EDP Bandeirante (SP) e Turbo Brasil (MG), no Critério Processos. 
 
Na 25ª edição do maior reconhecimento à excelência da gestão de empresas sediadas no Brasil, o PNQ, 20 organizações se inscreveram, sendo que 19 efetivaram a candidatura, entre elas, duas organizações sem fins lucrativos, o que demonstra a capacidade do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) de adaptar-se a qualquer porte ou setor. 
 
Das 19 organizações candidatas, sete são da região sudeste, duas da centro-oeste, uma da norte, cinco da Nordeste e quatro da Sul. Entre os setores de atuação, estão contemplados indústria, serviços, defesa nacional, área de energia e saneamento

domingo, 6 de novembro de 2016


Às
Organizações Adesas do Núcleo Estadual Gespública RS


Oficina: Gestão Ambiental / Plano de Gestão de Resíduos
Data: 17/11/2016
Horário: Das 08:30h às 17:30h
Instrutor: Prof Dr Darci Campani
Local: Escola de Administração da UFRGS, Rua Washington Luiz nº 855, sala 207 / Bairro Centro - Porto Alegre/RS.
Vagas: 25 lugares
 
Aos interessados solicitamos a confirmação até o dia 14/11 às 17 horas, encaminhando manifestação ao coordenador de capacitação em exercício, Tiago Manassi no e-mail
tiago.manassi@caixa.gov.br com as seguintes informações: Nome, RG, Organização, e-mail e telefone.
  
Nome
RG
Organização
E-mail
Telefone




















 
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Objetivo da Oficina: Uma reflexão sobre Gestão Ambiental e Construção de um Plano de Gestão de Resíduos, para as organizações.
Carga Horária: 08 horas
Pré-Requisito: Não há
Público Alvo: Servidores de organizações adesas ao Gespública
 
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Atenciosamente

Tiago Manassi
Coordenador de Capacitação  em exercício
Núcleo Estadual do GesPública RS