sexta-feira, 26 de maio de 2017


25/05/2017

Consciência ética dentro das organizações

O papel fundamental da liderança em criar uma cultura corporativa ética

Há quase dois mil e quinhentos anos, os gregos empenharam-se em debater a ética e a moral.  Apesar de suas reflexões serem frutos de uma sociedade muito diferente da atual, seus conceitos ainda são aplicáveis ao complexo mundo contemporâneo. A palavra ética traduz a visão do certo e do errado e está relacionada à opção ou ao desejo de contribuir para uma sociedade justa. 

Ética nas organizações

No mundo corporativo de hoje, a velocidade dos negócios e a amplitude dos relacionamentos exigem uma permanente vigilância sobre o cumprimento dos princípios éticos contidos no conjunto de normas internas de uma empresa e todos que, de alguma forma, relacionam-se com ela. As corporações que não têm regras claras nem controle sobre a prática de fraudes e atos de corrupção estão fadadas a perder mercado e, quem sabe, a não sobreviver no mercado. 

As organizações são constantemente avaliadas e observadas pelos consumidores e clientes na hora de adquirir um produto ou serviço. O mercado está mais consciente e engajado e, por isso, busca organizações que ofereçam mais do que qualidade em seus produtos, o consumidor quer se identificar com a empresa por seus valores e princípios. 

Valores compartilhados

Preservar a reputação conquistada ao longo dos anos exige das empresas muito mais do que a criação de regras e departamentos de auditoria. É preciso consolidar seus valores e sua missão em um código de ética ou de conduta que possa orientar os colaboradores e explicitar a postura da companhia diante dos diferentes públicos com os quais interage. O código de ética deve refletir a cultura da organização e ser coerente com suas práticas. 

Liderança e ética

Para que a ética seja parte da cultura de uma empresa, seus líderes precisam personificar os valores organizacionais. Eles devem ser o exemplo de postura virtuosa e promover a transparência dentro da organização. 
Ao demonstrar coerência entre o discurso da organização e o comportamento de seus líderes, será mais fácil disseminar a consciência ética em toda a corporação. 

Ética empresarial x pessoal

A consciência ética desenvolve-se a partir do momento em que as pessoas agem eticamente não porque são estritamente vigiadas ou porque podem sofrer punições severas ao cometer alguma irregularidade e sim porque é a coisa correta a fazer.

As empresas têm, nesse sentido, um papel a cumprir na edificação de uma sociedade mais virtuosa. Elas devem ser núcleos de apreensão e disseminação das melhores práticas e da ética. A consciência e a firmeza de propósitos de seus gestores são fundamentais para atingir o progresso que precisa ser feito.

Para saber mais sobre consciência ética dentro das organizações, faça o download dos primeiros capítulos do livro “Ética Empresarial”, da FNQ: http://conteudo.fnq.org.br/livro-etica 

CEG 2017: Governança, Ética e Transparência

Como fortalecer a governança por meio de práticas éticas e transparentes também são temas do Congresso FNQ de Excelência em Gestão (CEG). O evento acontece no dia 27 de junho, em São Paulo. Clique aqui para mais informações.


Brasil de “Sadims”

Por Jairo Martins, presidente executivo da Fundação Nacional da Qualidade

Ao observar os acontecimentos no ambiente político e institucional das últimas semanas, fico a refletir sobre a engenhosa profissionalização da corrupção no Brasil. A Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, conduzida de forma desastrosa, causou alvoroço e repercussão internacional em um setor que tem sido a salvação do Brasil e apontou o que não gostaríamos de ouvir, mas que, infelizmente, tem sido recorrente: o esquema de corrupção que envolve fiscais, empresários e políticos.

Se pudesse utilizar uma palavra que representasse a situação atual dos líderes do Brasil seria Sadim: Brasil de “Sadims”. Sadim é um anagrama de Midas que, de acordo com a mitologia grega, tem o dom de transformar tudo em ouro. Enquanto as pessoas com o toque de Midas conseguem gerar valor e riqueza, os Sadims transformam em fracasso o que tocam. Os Sadims representam a má gestão do nosso País, que tem transformado os nossos recursos e ativos em pó.

O Brasil, com toda a sua natureza esplêndida, pirâmide demográfica ainda equilibrada, clima amigável, água em abundância, agronegócio excelente - com potencial para ser o grande sustentáculo da economia, sofre com uma liderança dominada pela ganância, incompetência e desonestidade. Não há código de ética instaurado que consiga estancar o desvio de dinheiro, o apadrinhamento político, a troca de favores e a preservação de privilégios.

De fato, a corrupção está arraigada nas estruturas nos cargos: do mais alto escalão até a base, nos setores público e privado. Os “Sadims” são egoístas, individualistas e inescrupulosos, preferem expor as suas famílias a reconhecer que estão errados. Não podemos deixar que esses “Sadims”, em nome da ganância desmedida, façam mau uso dos nossos recursos, arrasem com a nossa reputação e nos afastem das cadeias produtivas internacionais.

Em meio a esse caos instaurado, para transformar esse cenário, é necessário o surgimento de líderes transformadores, que atuem de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e as tendências que exigem flexibilidade e adaptabilidade, além de muito trabalho. Que surja um Brasil com líderes Midas, que resgatem os nossos valores, com ética e justiça.

quinta-feira, 4 de maio de 2017



NÚCLEO ESTADUAL / COMITÊ SETORIAL        

GESPÚBLICA RS

PAUTA DA REUNIÃO Nº 03/2017 

Data: 10/05/2017 - Quarta-Feira
Local: Caixa – FGTS - 5º Andar - Andradas, 1000 ou Sete de Setembro, 1001 - Porto Alegre
Horário: 14 às 16 horas

ASSUNTOS A SEREM TRATADOS:

Atualização do calendário de Cursos, Oficinas e Autoavaliações
Resultado do levantamento de interesse de treinamentos
Afastamento da empresa Trensurb no programa Gespública e a escolha de nova organização Âncora
Assuntos diversos
Momento de Benchmarking:


São Leopoldo, 02 de maio de  2017


         Cassiano Leonel Drum                Luiz Gustavo da Silva
 Coordenador Núcleo Gespública-RS                  Secretário Executivo


Núcleo Estadual do GesPública RS
Organização Âncora: TRENSURB
Contatos:
gespublicagaucho@gmail.com
gespublica.gaucho@terra.com..br
E-mail do grupo: gespublicars@googlegroups.com
Grupo no Facebook: Núcleo Gespública RS
Blog: http://gespublicagaucho.blogspot.com.br/
http://www.gespublica.gov.br/
Coordenador Geral: Cassiano Leonel Drum
(051) 98209-5599


JC/RS
Pessoas: a tecnologia da inovação
   
Quando pensamos em inovação, de forma geral, o que nos vem à cabeça? Tecnologia, novidade e criatividade. Associamos o termo inovação a produtos de tecnologia, desde dispositivos como celulares e computadores até novos medicamentos. E tudo isso é inovação, claro, mas o conceito vai muito além. Inovação de produto é apenas um dos tipos, sendo que existe também inovação de processo, organizacional e de marketing, de acordo com o Manual de Oslo, referência para o tema.

Qualquer inovação traz consigo uma novidade e pode causar desde uma adaptação do mercado até uma mudança completa de paradigma. A criatividade é um componente essencial dos processos inovativos, necessária tanto para pensar em soluções que atendam a uma demanda quanto para resolver questões relativas a como implementá-las.

Porém, quando falamos em inovação, estamos também falando de mudança, impacto social e conexões. E mudar produtos, processos e a maneira como fazemos as coisas requer empreendedorismo: vencer a inércia inicial e perseverar na ação até obter os resultados esperados. Alguém se identifica? 

O próprio Shumpeter, conhecido como "o pai da inovação", não separava os conceitos inovação e empreendedorismo, e descrevia o empreendedor como aquele que faz a inovação acontecer. Costumamos também ouvir a seguinte equação: inovação é 1% inspiração e 99% transpiração. Inovar significa trabalhar duro para concretizar a visão que a criatividade criou.

A mudança faz sentido quando promove um impacto social positivo. A inovação não é um fim em si mesma, ela tem de ser vista como um meio para atingir uma situação melhor, seja de eficiência ou de eficácia. Ela é, resumindo, uma ferramenta para promover qualidade e desenvolvimento. Promover a inovação num contexto de complexidade e escassez significa fazer conexões entre diferentes recursos. É preciso juntar ideias, conhecimento, processos, que estão bastante espalhados em pessoas e até em países diferentes. 

Essa articulação que junta as pontas da oferta e da demanda exige, muitas vezes, o "fazer junto", cada vez mais difícil. Em suma, inovar pode passar longe de um equipamento sofisticado, mas vai muito além de ter ideias criativas. Pode exigir muitos e variados recursos, mas possivelmente mais importante do que tê-los seja saber como conectá-los. Quando falamos em inovação, falamos de pessoas. As pessoas sim podem mudar o mundo e gerar impacto social, a partir de conexões, com tecnologia e muita criatividade.